CULTURA
Fazedores de filmes
1ª edição do 'É Tudo Improviso' - Festival de Filmes Longa-Metragem Produzidos no Interior Paraibano, percorre cidades do Estado.
Publicado em 13/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 13:01
O que um mecânico e professor de caratê de Manaíra, Alto Sertão paraibano, pode ter em comum com um porteiro de escola do também sertanejo Junco de Seridó?
A resposta está na paixão pela Sétima Arte, independente do orçamento e das condições técnicas das produções, exibidos para a população local.
O resultado poderá ser conferido na 1ª edição do É Tudo Improviso - Festival de Filmes Longa-Metragem Produzidos no Interior Paraibano.
Depois de passar por Taperoá, Junco do Seridó, Soledade, Cuité, Manaíra e Queimadas, o evento itinerante chega a João Pessoa nesta terça-feira. A abertura começa às 9h, no auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba (CT-UFPB). O festival gratuito vai até a próxima sexta-feira.
“A abertura será presidida pela reitora Margareth Diniz, com a presença dos diretores que integram o festival”, conta o curador e organizador da mostra, Wills Leal, presidente da Academia Paraibana de Cinema (APC).
Na ocasião será exibido o premiado documentário Um Fazedor de Filmes (2006), de Arthur Lins e Ely Marques, sobre o cineasta de Soledade Ivanildo Gomes, cujo filme Nove Marmanjos e o Rabo da Cabrita será exibido na programação.
Além de Ivanildo, É Tudo Improviso também exibirá as produções: Zé Lezin e Zé Pretin, de José Sawio (Queimadas), O Ataque de Lampião a Taperoá, de Hebert Cavalcanti (Taperoá), A Picada Mortal, de Benedito Pereira de Lima (Junco do Seridó), Procurado, de Armando Venâncio de Lima, o Bone (Cuité) e Botija II - O Homem que Enganou a Morte, de Saturnino Pereira (Manaíra).
Após a exibição de cada sessão, haverá debates com pesquisadores, professores e cineastas sobre os valores estéticos, antropológicos e de linguagem cinematográfica.
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