CULTURA
Fernanda Lima se despede de ‘Amor & Sexo’ e comanda o ‘SuperStar’
Apresentadora fala da experiência de ficar à frente do programa, iniciado em 2009, que abordou as intimidades da vida a dois.
Publicado em 03/04/2016 às 14:00
Fernanda Lima apresentou ontem, pela última vez, o programa “Amor & Sexo”, mas a apresentadora, não se despede da atração com tristeza. Ao contrário, a ex-modelo que estreou a temporada sensualizando em uma banheira afirmou estar encarando bem o fim do programa, no ar desde 2009. “Estou muito segura e assisto com prazer, sem medo de que alguém possa se assustar com o que está vendo. Acho que avançamos nos debates”, disse. “A gente está discutindo gênero, sexualidade, em um canal de massa. Quando a gente resolve botar a mão nessa cumbuca, também queremos aprender”, completa a musa.
Fernanda Lima revelou que os motivos de ter combinado com a emissora em fazer apenas mais essa temporada foram a experiência como roteirista e a distância dos filhos e do marido, Rodrigo Hilbert, com quem é casada há 15 anos. “A minha profissão nunca foi criadora de formato e escrever esse programa é muito difícil. O processo criativo é de um sofrimento terrível pra mim, fico longe de casa, dos filhos, do marido”, contou. Para ela, acabar agora é o momento ideal pois “termina com uma imagem boa”.
Fernanda também descartou a possibilidade de retorno do programa por acreditar no esgotamento da fórmula. “Chega uma hora que sexo é só sexo. Não tem para onde correr. Não queremos falar de bizarrices sexuais, porque isso não me interessa e também acho que o público rejeitaria. O que mais eu vou falar depois? Já falamos sobre sexo anal, oral, prevenções e doenças”, justificou.
Apesar de falar de um assunto delicado, a mãe dos gêmeos João e Francisco, de 7 anos, assegurou que o mais importante foi o papel social que o programa desempenhou. “A gente quer amorosamente e divertidamente tocar em temas espinhosos, porque a sociedade precisa caminhar. Temos que falar disso para que as pessoas não sofram violência por questões ligadas à sexualidade”, disse.
Aos 38 anos, a gaúcha de Porto Alegre revela que cresceu profissionalmente e garantiu que nunca percebeu preconceito por ser modelo. “Nunca pensei ‘Quero ser a número 1, a dona do sábado à noite’ nem ambicionei isso. Estou feliz com a carreira que construí, não foi fácil, trabalho desde os 16 anos”, lembra.
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