CULTURA
Festival exibe longa de paraibano e homenageia João Batista de Brito
Atividades deste terça-feira (9) contemplam dois seminários, duas mostras e exibição do "Romance do Vaqueiro Voador". O crítico de cinema João Batista de Brito será o homenageado do dia.
Publicado em 09/12/2008 às 7:53
Giselle Ponciano e Renato Félix
Do Jornal da Paraíba
Esta terça-feira (9) é o primeiro dia de programação oficial do IV Fest Aruanda, cuja abertura ocorreu ontem à noite. As atividades contemplam dois seminários, duas mostras e exibição do longa de Manfredo Caldas, Romance do Vaqueiro Voador, com apresentação do próprio diretor. O crítico de cinema João Batista de Brito será o homenageado do dia, contemplado com o Troféu Antônio Barreto Neto.
O seminário, às 8h30, abordará o tema “Deslocamento de Imagens Remotas na Contemporaneidade - Enlaces entre Mídias, Interfaces e Espaços Híbridos”, com cinco palestrantes. A partir das 14 horas, a programação é retomada com a mesa-redonda sobre “Cinema e História: diálogos contemporâneos”. Logo após, será exibida uma mostra retrospectiva de Machado Bittencourt, homenageando o cineasta que manteve por anos sua própria produtora em Campina Grande: a Cinética Filmes.
Os primeiros blocos da mostra competitiva começam às 18 horas. A sessão de hoje conta com Colorado Esporte Clube (PR), Amanda e Monick (PB), Augusta (SP), Tempestade! (SP), As Scismas do Destino (PE), Coragem, Mulher (PB) e Lavanderia Shermer (PR).
Duas Vezes Não Se Faz, de Marcus Vilar, é o curta que abrirá a exibição de Romance do Vaqueiro Voador. Antes dos filmes, o crítico João Batista de Brito receberá o Troféu Antônio Barreto Neto. A solenidade está marcada para as 20h30.
João Batista costuma dizer que “escorregou do útero para o cinema”, representando a paixão que sente pela sétima arte desde criança. Isso se refletiu na sua atividade profissional: apesar da graduação, mestrado e doutorado na área de Letras, acabou exercendo também a crítica de cinema nos jornais de João Pessoa.
Não apenas isso, mas manteve a atividade viva na imprensa paraibana com sua coluna semanal quando todos os críticos que faziam os jornais fervilharem nos anos 1960 já haviam saído de cena. Antônio Barreto Neto, que dá nome ao troféu, é o crítico em que Brito sempre se espelhou.
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