CULTURA
Festival tem cinco dias de cinema, teatro, música e artes plásticas
Evento que começa nesta terça-feira (21) no Teatro Santa Roza e na área de lazer do Sesc Centro traz programação repleta de cinema, teatro, dança, artes plásticas e música, além de oficinas
Publicado em 21/10/2008 às 10:16
Astier Basílio, do Jornal da Paraíba
A partir desta terça-feira (21) até sábado (25), o "Festival Aldeia Sesc", da Cena Comunitária, movimentará João Pessoa com oito exibições de filmes, realização de nove oficinas e 31 apresentações, entre teatro e dança. A programação terá, ainda, atividades com cultura popular, música e artes plásticas. Em sua quarta edição, o evento trará a João Pessoa artistas do Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro, além de grupos e companhias locais.
Nesta terça-feira, também na unidade do Sesc Centro, terá início a exposição do artista plástico Wilson Figueiredo com ‘Expressão do Viver’. São oito telas nas quais se utiliza a técnica mista com desenhos em arame fixado a centímetros sobre acrílica em eucatex. As atrações do evento acontecem no Teatro Santa Roza e no área de lazer do Sesc Centro.
Confira aqui a programação completa do festival fornecida pelo Sesc.
Edilson Alves é ator, produtor e diretor e está à frente da Companhia Paraibana de Comédia e da Agitada Gang. Cida Costa é atriz que já trabalhou em grandes espetáculos do teatro paraibano. Os dois serão homenageados pelo festival.
Diretor de nove produções, ator em 22 montagens, isso sem contar as séries do ‘Pastoril Profano’, grande sucesso de bilheteria local, Edilson Alves estreou no teatro há 28 anos, na escola. “O título do espetáculo era ‘Salada Teatral’. Eram quadros de vários autores, de Érico Veríssimo, João Cabral de Melo Neto”. Dentre os projetos para o futuro estão montar ‘O Romance do Conquistador’, de Lourdes Ramalho, e fazer um monólogo. “Como um contador de histórias. Mas só vou fazer isso quando estiver preparado”, adianta.
Cida Costa estreou em 1981, numa montagem memorável, ‘Papa Rabo’, uma adaptação do romance ‘Fogo Morto’, de José Lins do Rego, feita por W.J. Solha para o grupo Bigorna, com direção de Fernando Teixeira. Trabalhou com Duílio Cunha, Leonardo Nóbrega. Seu último trabalho é ‘Vereda da Salvação’, do Ser Tão. Sobre o futuro, Cida conta que “tem muita vontade de fazer uma comédia”.
Dentre os destaques do Festival Aldeia estão o espetáculo ‘Larvárias’, dirigido pela Daniella Carmona, do grupo gaúcho Cia. do Giro, do Rio Grande do Sul; o grupo A Roda, de Salvador, com teatro de bonecos; a oficina ‘Clown’, ministrada pelo ator e diretor carioca Cassiano Gomes.
No programa da Aldeia Sesc se lê: “Jamais um clã produziu tanta gente para influenciar a cultura paraibana”. A referência é aos Lira, de Cajazeiras. Buda, Nanego, Soia e Bertrand, este último, o único que não é ator e, sim, cineasta. Eles fazem parte da mostra ‘Os Liras no Cinema’, que exibirá filmes como ‘Central do Brasil’ (Walter Sales, 1998) e o documentário ‘Crias da Piollin’ (Bertrand Lira, 2008).
Comentários