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CULTURA

FIC deve sair com R$ 2 milhões

Durante a entrevista Chico César também adiantou alguns projetos que a pasta tem para o 2º semestre.

Publicado em 30/05/2012 às 6:30

Chico César brinca dizendo que quando está com o cabelo solto, é o músico; quando está preso, é o secretário. Como gestor cultural, ele diz que tem aprendido bastante em meio a uma política cultural voltada à valorização da arte regional e do artista paraibano.

“As demandas são infinitas, mas os recursos não são. São finitos e ainda muito restritos”, admite, ciente das críticas que sua gestão vem recebendo desde janeiro do ano passado, quando atacou o 'forró de plástico', ou da sua condução junto à Orquestra Sinfônica da Paraíba.

“Tudo que dizem que eu quero acabar é justamente o contrário, eu quero é fortalecer”, rebate, para ilustrar: “Quem quer acabar com a Orquestra Sinfônica não traz um maestro renomado internacionalmente, nem luta pelo aumento de 40% para os músicos efetivos, nem trabalha pelo prestígio da orquestra, trazendo grandes nomes da música sinfônica do mundo”.

Chico prossegue: “A expectativa das pessoas é que os resultados venham imediatamente, mas eles não virão. Isso é uma construção, ou reconstrução, e nesse sentido eu recebo bem as críticas", e aponta: "Eu acho que tem muita coisa que mexe com esquemas que estavam pré-montados, funcionando bem para certas pessoas, e quando a gente vem com um governo como este, comandado pelo governador Ricardo Coutinho, ele vem para mexer com muita coisa e incomodar os acomodados”.

As críticas, confidencia Chico, não abalaram sua disposição para seguir no cargo. “Eu entendo que eu tenho uma grande contribuição a dar, desde uma contribuição subjetiva no plano da autoestima, de chamar a atenção do país para a cultura do meu Estado”, comenta, para arrematar: “A aprovação de uma gestão se dá com o tempo, à medida que você a aprofunda. Nesse sentido, eu tenho disponibilidade interna para seguir por muito tempo à frente da gestão”.

O secretário, inclusive, adianta alguns projetos que a pasta tem para o 2º semestre deste ano: o Festival de Artes de Areia, entre o final de agosto, início de setembro, que irá celebrar os 100 anos do Eu, de Augusto dos Anjos; o lançamento da nova edição do FIC Augusto dos Anjos, que deverá chegar às ruas com R$ 2 milhões, entre junho e julho; a interiorização do Prima (Programa de Inclusão Através da Música e das Artes) e as ‘Fogueiras da Cultura’, que não será realizado no período junino por conta da seca, adiado para outubro.

Chico César conclui anunciando, também, que, junto ao Ministério da Cultura (MinC), a Secult-PB está pactuando a criação de um centro de referência das culturas populares a partir do Centro Cultural Thomas Mindelo para, posteriormente, expandir o projeto para cidades do interior.

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Jornal da Paraíba

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