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CULTURA

'Funky' de Jota Quest

Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA baterista da banda Jota Quest fala sobre o novo trabalho do grupo ' Funky Funky Boom Boom'.

Publicado em 24/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 12:13

Depois de 5 anos sem um álbum novo, a crise de abstinência bateu forte no Jota Quest para lançar um disco com 15 faixas inéditas, Funky Funky Boom Boom, que mais parece onomatopeia de uma explosão. “Eu nem sei de onde saiu (o título). Bateu e foi ele mesmo. ‘Boom’... o nome é pertinente ao trabalho. Acho até que dá pra fazer uma música com ele”, brinca Paulinho Fonseca, baterista da banda, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA.

O novo disco faz referência ao retorno das batidas funk, soul e groove do início da carreira do grupo. O Jota Quest pesou o dedo na guitarra, com batidas repetidas, sincopadas e dançantes. Difícil não estralar o dedo ou bater o pé no compasso junto com Rogério Flausino (vocal), Marcio Buzelin (teclados), Marco Tulio (guitarra), PJ (baixo e teclados) e o próprio Paulinho.

“A gente pirou fazendo o disco. Há muito tempo que a gente vem juntando essas músicas. Na verdade tem músicas atuais e algumas já de muito tempo. Estamos num momento groove mesmo e o disco tá soando muito bem ao vivo”, conta o baterista.

O som não podia ser diferente. O 7º álbum de estúdio da banda mineira foi produzido pelo norte-americano Jerry Barnes, baixista e produtor musical consagrado por trabalhos feitos com Stevie Wonder, Chaka Khan, Diana Ross e Chic, a clássica banda nova-iorquina de funk music. Paulinho conta que “o Jerry é um cara sensacional. Veio sem saber o que ia rolar. A gente experimentou muito. Ele foi o paizão do disco inteiro”.

O contato com o produtor aconteceu durante uma apresentação em São Paulo, em 2011, que fizeram juntos com a banda Chic, uma das influências musicais do Jota Quest. O grupo americano também se fez presente no álbum com a participação do guitarrista Nile Rodgers, criador do Chic. O músico já trabalhou com Madonna (como produtor do álbum Like a Virgin); Duran Duran (no disco Notorius); David Bowie e, mais recentemente, o Daft Punk com o novo CD Random Acess Memories, participando do single que virou hit, ‘Get lucky’.

Nile Rodgers emprestou seu gingado rítmico nas músicas ‘Imperfeito’ e ‘Mandou bem’, faixa que virou hit e já tem videoclipe rolando pela internet. “Conhecemos o Nile na mesma época do Jerry. O cara pirou nas músicas”, revela Paulinho Fonseca.

Segundo o bateirista, o guitarrista fez questão de participar do vídeo, gravado em sua casa, em Nova York. O clipe foi filmado em uma pista de patinação no bairro da Mooca, em São Paulo, e enquadra bem a atmosfera disco e do funk music, destacando a moda dos patins da década de 1970.

As gravações também contaram com a participação de atletas da equipe de patinação artística brasileira, da atriz Michelle Batista e da modelo Bruna Tang.

Funky Funky Boom Boom também traz faixas coproduzidas por Adriano Cintra (CSS, Madrid), que participou das músicas ‘Entre sem bater’ e ‘Toxina voyeur’, e Pretinho da Serrinha, que incorporou o estilo samba-funk nas músicas ‘É de coração’ e ‘Jota Quest convidou’, além de tocar percussão na faixa ‘Sem mistério’. A banda de pop rock também inovou na faixa ‘Reggae town’, primeiro reggae dos mineiros.

O CD envolveu parcerias, inclusive nas composições de letras, e contou com a colaboração do pernambucano China em ‘Realinhar’; Xande de Pilares em ‘É de coração’ e com a escritora Martha Medeiros, na música ‘Dentro de um abraço’. O álbum ainda teve a participação de Seu Jorge, Pretinho, Gabriel Moura e Leandro Fab para compor ‘Jota Quest convidou’. Todos frutos de roda de samba com Caetano Veloso.

A capa do disco também faz referência à cultura americana. Martini Miss é quem dá as boas-vindas para o ouvinte de Funky Funky Boom Boom. A imagem é de Mel Ramos, que ganhou fama por pintar pin-ups com sex appeal exaltado.

O álbum old fashion promete ficar mais retrô ainda. O integrante do Jota Quest informou que no próximo ano está para sair um vinil duplo do FFBB. “A gente é das antigas”, comenta Paulinho.

A banda de Belo Horizonte atua no cenário musical desde 1993. O primeiro CD foi lançado em 1996, quando o grupo assinou contrato com a Sony Music. Jota Quest estava há cinco lançando apenas singles, o último álbum foi La Plata (2008).

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Jornal da Paraíba

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