icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Fuzzcas quer salvar o rock

Estreando com o disco 'Feliz Dia de Hoje', roqueiros da banda 'Os Fuzzcas' querem trazer o ritmo de volta para as paradas.

Publicado em 13/02/2014 às 6:00

Se até os paulistas se renderam ao funk carioca e inventaram sua própria vertente (o 'funk de ostentação'), é no Rio de Janeiro que uma banda se encarrega da tarefa hercúlea de trazer o bom e velho rock'n'roll de volta para as paradas. "O rock tem que voltar à tona para a juventude, para ser a trilha sonora dos jovens de todas as idades", defende o guitarrista Leandro Souto Maior, da banda Fuzzcas. "O rock sempre foi jovem, mesmo quando feito por velhos."

Os Fuzzcas (a alusão ao carro já remete aos anos 1970, auge do automóvel - e do rock que eles fazem - no Brasil) acabam de estrear com Feliz Dia de Hoje (Independente, R$ 15,00), disco que investe na sonoridade retrô aproveitando um momento em que o rock volta a respirar normalmente depois dos estertores recentes, quando perdeu terreno para o sertanejo universitário e o próprio funk.

"Meu feeling é que o rock já está dando as caras de novo, tal qual nos míticos anos 1980 e 1990, quando estava na moda aqui no Rio. Depois de mais de uma década, vamos voltar a ter rádios dedicadas exclusivamente ao rock e, não sei se você notou, mas até a Rede Globo começou a colocar Rolling Stones nas trilhas sonoras", lembra Leandro, que também é jornalista especializado em música (os colegas de quarteto chamam ele de 'The enemy', referência ao aspirante a crítico que viaja com a banda do filme Quase famosos, de Cameron Crowe).

Meio conceitual, Feliz Dia de Hoje reúne as influências do grupo, que vão dos Beatles a Celly Campelo (1942-2003). O próprio Leandro confessa que a guitarra de 'Acorde mais cedo', que eles chamam de 'música de trabalho', termo meio anacrônico mas que casa perfeitamente com a atmosfera do disco, é uma homenagem declarada, quase uma imitação, de 'Getting better' (faixa do mítico Sgt. Pepper's).

"Todos somos fãs dos Beatles", admite, citando os companheiros Carol Lima (vocalista e compositora), Fabiano Parracho (baixista) e Lucas Leão (baterista). "As referências que cada um traz fazem o Fuzzcas, mas apesar das influências explícitas, queremos soar originais. Somos uma banda do ano de 2014 que toca para o ano de 2014."

Uma rápida olhada no soundcloud da banda (soundcloud.com/fuzzcas) faz emergir novas influências como Yoko Ono, Michael Jackson e Belchior. "A gente participou, a convite do selo 'Discobertas', de um disco em homenagem a Yoko Ono e gravou um rockão dela ('Midsummer New York')", diz Leandro, um dos poucos fãs dos Beatles que não execra a figura controversa da viúva Lennon.

"Com o Michael foi a mesma coisa. A gente gostou muito do resultado e toca a música ('The way you make me feel') no show", complementa o guitarrista. Belchior e sua 'Velha roupa colorida' surgiram nos ensaios do ano passado, quando coincidentemente deflagrou-se a 'Primavera de Junho'.

Agora, a única manifestação que interessa ao Fuzzcas é em prol da revitalização do rock: "É um gênero muito rico em melodia e harmonia e tem tudo a ver com o Brasil. Nós cantamos em português e queremos dar energia ao rock."

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp