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CULTURA

Gaúchos do 'Apanhador Só' se apresentam pela primeira vez na PB

A abertura será feita pelo cantor folk carioca Rubel, que com sua banda, também estreia na capital paraibana.                                                                              

Publicado em 31/07/2015 às 8:00

Enfim, Apanhador Só chega a João Pessoa. Em seu primeiro show na Paraíba, o aclamado grupo gaúcho apresenta a turnê 'Antes Que Tu Conte Outra', título do segundo disco da banda, figura fácil em muitas listas de melhores de 2013 espalhadas pelo país.

O grupo se apresenta em mais uma ‘Indie Sessions’, promovida pelo Atividade FM hoje à noite, no Teatro de Arena do Espaço Cultural, com abertura do cantor folk carioca Rubel, que com sua banda, também estreia na cidade.

Os ingressos custam entre R$ 25,00 e R$ 70,00 (veja detalhes na agenda da pág. 4) e os portões abrem às 19h – lembrando que os shows no Arena costumam começar cedo, para poder terminar cedo.

Com um currículo que inclui passagens por grandes festivais no México, EUA e, claro, Brasil – vide Lollapalooza e South by Southwest – o trio formado em 2006 mistura MPB, rock e experimentalismo e encontrou nesse Antes Que Tu Conte Outra, um dos repertórios mais interessantes da temporada.
O som é uma mistura de Radiohead, Mutantes e Hermeto Pascoal, com letras em bom português que têm um posicionamento político forte. Faixas como 'Lá em casa tá pegando fogo', 'Mordido' e 'Por trás' mostram que os jovens gaúchos são bons de música, mas também de papo.

Baixista, tecladista e percussionista, entre outros atributos, Fernão Agra conta ao JORNAL DA PARAÍBA que o repertório foi guiado por um sentimento de desconforto e tensão que cercavam os jovens músicos naquele momento que antecedeu os protestos que levaram milhares de pessoas às ruas de todo o país em junho de 2013.

“Tem tudo a ver com aquilo ali”, admite o baixista. “Ele (o disco) foi guiado, meio que inconscientemente, pelo que a gente observava e sentia na época, que era o que muita gente estava sentido também. Uma tensão, um desconforto no ar com várias questões sociais, como o discurso, que às vezes não é tão verdadeiro”.

Logo mais, Fernão sobe ao palco com Alexandre Kumpinski (voz, guitarra e violão) e Felipe Zancanaro (guitarra, bateria, percussão-sucata, mpc e voz) – os três formam a linha de frente da banda – e ainda Diego Poloni (guitarra e teclado) e Kbça (bateria e percussão-sucata).

O disco, que teve prensagens em CD e vinil, foi disponibilizado pela banda no site oficial, www.apanhadorso.com, para download gratuito.

NA SALA DA SUA CASA

O show em João Pessoa é um dos últimos da atual turnê. No dia 13 de agosto, o Apanhador Só cai na estrada para dar vida a novo (e arrojado) projeto: a turnê ‘Sala de Estar’.

Até meados do ano que vem, os cinco músicos e dois técnicos viajam o país para fazer shows em 20 cidades brasileiras – e João Pessoa está no novo roteiro.

A ideia é que em cada cidade, o Apanhador Só faça um show completo na sala de estar de algum fã para uma centena de outros fãs. Como uma boa banda independente, os shows são articulados pelos próprios integrantes junto ao público.

“A gente escolhe casas, inclusive com a ajuda do público, monta a estrutura e faz o show na intimidade do lar”, explica o baixista. “A gente se comunica muito pelo Facebook e a gente espera que as pessoas sugiram casas, mandem fotos e vídeos dos lugares, a metragem… daí a gente avalia. Não é pra bastante gente não”.

O projeto foi financiado por eles - os fãs - através do Catarse. A banda pedia R$ 70 mil para comprar um carro (ainda não fecharam a compra do veículo, que precisa ser grande para acomodar os sete passageiros), reboque, equipamentos e rodar o país. Arrecadaram R$ 100 mil, através de cotas que iam de R$ 15,00 a R$ 750,00. A mais concorrida foi a de R$ 30,00 - que garantia o ingresso do show ‘Sala de Estar’.

O ponto de partida é Porto Alegre (RS), onde moram os integrantes. A data e o local para o próximo show em João Pessoa ainda não foram definidos. Pela página do projeto no Catarse, a passagem pelo Nordeste está prevista para final de outubro, início de novembro. A estimativa é que ao final da turnê, em março de 2016, o grupo tenha feito cerca de 90 shows.

No ano que vem, quando a turnê terminar, os integrantes prometem vender o carro e o reboque e, com o dinheiro, investir na gravação do terceiro disco do Apanhador Só, ainda sem título.

“A gente tem umas coisas pré-compostas, mas não tem nada tomando forma ainda. A viagem também é para isso, para criar (as músicas novas). Depois da turnê, a gente se concentra no disco”, comenta Fernão, ainda sem previsão para o lançamento.

Imagem

Jornal da Paraíba

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