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CULTURA

Grupo mineiro Armatrux apresenta No Pirex nesta quarta em JP

Jornal da Paraíba conversou com os atores do Armatrux que contaram um pouco mais sobre o espetáculo No Pirex que será encenado nesta quarta-feira (27) em JP e sábado (30) em Campina Grande.

Publicado em 27/07/2011 às 9:12

Tiago Germano
Do Jornal da Paraíba

No ano de 1991, quando os mineiros do Skank comiam os quitutes da fama ainda pelas beiradas, uma também recém-nascida companhia de teatro era convidada por Samuel Rosa para atuar no primeiro videoclipe da banda, ‘Let me try again’. A contrapartida era a seguinte: o jovem compositor organizaria o repertório do espetáculo Os Românticos, o segundo do Grupo Armatrux.

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Foi assim, há 20 anos, que começou a história do coletivo que apresenta nesta quarta-feira (27), em João Pessoa, e sábado, em Campina Grande, o espetáculo No Pirex. As apresentações ocorrem, respectivamente, no Teatro Santa Roza e no teatro do Sesc Centro, sempre às 20h, com entrada franca mediante a doação de dois quilos de alimento não perecível.

Na terça-feira (26), em João Pessoa, um dos atores e diretores artísticos do Armatrux, Cristiano Araújo, ministrou a oficina ‘O ator, o objeto e a cena’, dinâmica que Araújo também leva a Campina Grande na próxima sexta-feira, também no Sesc Centro, pela manhã e à tarde.

O Jornal da Paraíba falou com Tina Dias, também atriz e membro do processo colaborativo do Armatrux, sobre a oficina e a apresentação que tem percorrido o país na caravana do Palco Giratório, segundo ela o festival que tem o maior circuito teatral itinerante das Américas.

“No Pirex se inspira no surrealismo e no expressionismo alemão. É um espetáculo atemporal, com personagens decadentes, num tempo indefinido e em situações cotidianas”, descreve a atriz. “No decorrer do processo de montagem, que carrega uma característica nossa, que é a da criação coletiva, assistimos a muitos filmes do cinema mudo, como os do Chaplin”, lembra.

À frente do elenco de atores-criadores, o dramaturgo Eid Ribeiro se encaixa em um traço peculiar do grupo: o de sempre trabalhar com diretores convidados. “Eid Ribeiro está no mesmo patamar de nomes como Antunes Filho e Zé Celso”, compara Tina. “É um grande diretor e encenador e se agrega à galeria de grandes diretores com os quais já trabalhamos, como Gabriel Vilela”.

Sobre a comemoração das duas décadas da companhia com este que é o 26º projeto artístico do Armatrux, entre peças, curtas-metragens e exposições, a atriz se pronuncia: “A peça é o resultado de 20 anos de consolidação de uma linguagem estética com uma dramaturgia forjada no teatro de formas animadas e trabalho físico intenso”.

Próximo ano o Armatrux inaugura oficialmente em Belo Horizonte (MG) sua sede oficial: o Centro de Arte Suspensa e Armatrux.

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Jornal da Paraíba

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