‘Guerra dos Sexos’ terá mais um vilão

“Quero me divertir como nunca.” É assim que Thiago Rodrigues encara o desafio de viver o primeiro mau-caráter de sua carreira, o lutador Zenon, de ‘Guerra dos Sexos’ (Globo). O ator também comemora seu retorno às novelas. Seu último trabalho foi uma participação especial em ‘Insensato Coração’ (Globo, 2011).

“Vejo esse personagem surgindo em um grande momento na minha carreira. Encaro com naturalidade e simplicidade.”

Zenon chegou à trama de Silvio de Abreu para atormentar a vida de Carolina, vilã interpretada por Bianca Bin. Os jovens foram namorados no passado, mas o ambicioso rapaz abandonou a jovem por ela ser pobre. Magoada e apaixonada, Carolina, então, dá esperanças a Ulisses (Eriberto Leão), o irmão do lutador.

Para conseguir o que quer, Zenon deve maltratar Carolina.

Acostumado a interpretar tipos bonzinhos, Rodrigues não vê seu personagem como um vilão. “Não gosto de rotular meus papéis, mas o Zenon é um oportunista’’, define o ator.

Para viver o lutador de MMA, Rodrigues também se dedicou ao esporte e aproveitou sua experiência nas lutas. “Treino jiu-jitsu desde os 12 anos. Parei aos 22 e, agora, com a novela, voltei a praticar. Além disso, tenho me dedicado ao boxe’’, conta.

Surpreso e feliz pelo novo trabalho na TV, o ator trocou figurinhas com Edson Celulari, que viveu Zenon na trama de 1983 e, na versão atual, interpreta Felipe. Os dois já trabalharam juntos em 2006, na novela ‘Páginas da Vida’, de Manoel Carlos.

Celulari é só elogios ao colega de elenco. “Ele é um ator muito talentoso e preparado para fazer o Zenon. Nesta versão da novela, vale muito mais o frescor do contemporâneo do que qualquer conselho que alguém possa dar”, acredita o ator experiente.

Saudoso do personagem que interpretou no passado, o veterano adianta detalhes do mau-caráter. “O Zenon é muito cruel e agressivo com a Carolina. O público deverá ficar dividido.”

Sobre a tão falada rivalidade entre os sexos, mostrada na novela, Rodrigues é categórico. “Não vejo guerras com bandeiras de gênero. Guerras existem entre pessoas que são incapazes de pensar. Homens e mulheres apresentam diferenças naturais, e isso, por si só, faz com que existam as discussões”, conclui o jovem ator.