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CULTURA

'Iluminado' ainda assusta

Dirigido por Stanley Kubrick, 'O Iluminado' será exibido neste domingo (25), em sessão gratuita no miniauditório 1 da Estação das Artes.

Publicado em 25/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:21


Talvez seja pelo garoto andando de velocípede pelos imensos corredores vazios do Overlock Hotel. Talvez pelas gêmeas aparecendo do nada. Talvez pelo sangue jorrando na parede. Ou pelo desespero da esposa fugindo do marido louco. Ou ainda por um arrebatador Jack Nicholson puxando da perna e perseguindo a família de machado em punho.

Por todos esses motivos, O Iluminado (The Shining, 1980) segue como um dos filmes de horror mais tensos e assustadores de todos os tempos.

Dirigido por Stanley Kubrick (1928–1999), o filme será exibido hoje, a partir das 16h, em sessão gratuita no miniauditório 1 da Estação das Artes, em João Pessoa.

O Iluminado leva para as telas o livro homônimo de Stephen King. Na história, Jack Torrance (Nicholson), a mulher Wendy (Shelley Duvall) e o filho paranormal, Danny (Danny Lloyd), topam cuidar de um gigantesco resort de verão durante o inverno.

Localizado nas montanhas, o lugar fica isolado nessa época, mas precisa de manutenção. Para isso, Jack e sua família precisam ficar alguns meses lá, de olho nos danos causados pela neve.

Mas Jack começa ter uns surtos de alucinação, vendo mulheres nuas no quarto 237, ou tomando um drink imaginário servido pelo bartender Lloyd. E começa a perseguir mulher e filho por um labirinto infindável.

Para motivar (?!) o elenco, Kubrick exibiu filmes como o bizarro Eraserhead (1977), de David Lynch, O Bebê de Rosemary (1968), de Roman Polanski, e O Exorcista (1973), de William Friedkin.
O diretor ainda deixou os atores exaustos, em especial Shelley Duvall, que teve sucessivas crises de nervos – uma delas resultou na famosa cena do banheiro, onde Jack arranca a porta a machadadas.

'ROOM 237' REÚNE TEORIAS E CAUSOS

Inédito no Brasil, um documentário investiga uma série de teorias e causos envolvendo o filme O Iluminado. Room 237 (sem tradução para o português) é um filme de pouco mais de 90 minutos que destrincha, por exemplo, que o filme de Kubrick é uma metáfora para o Holocausto.

Dirigido pelo desconhecido Rodney Ascher e exibido em festivais internacionais, Room 237 persegue a ideia de que a produção foi realizada sob energias sobrenaturais e reúne depoimentos de pessoas que analisaram o filme quadro-a-quadro.

As descobertas, sob luzes psicanalíticas e sociais, vão desde mensagens subliminares envolvendo a matança dos índios na América a uma série de insinuações sexuais.

As teorias procuram justificar uma série de erros de continuidade que, para os experts, seriam propositais. É o caso de gente que tentou recriar a planta baixa do hotel onde se passa o enredo, encontrando uma série de incongruências. "Ele usa a câmera para criar uma arquitetura emocional na sua cabeça (...) O set é tão plástico que suas contradições se empilham no seu inconciente", diz um entrevistado.

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Jornal da Paraíba

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