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CULTURA

Inseminação artificial entra em discussão

Nas próximas semanas, batalhas judiciais devem surgir na trama das nove, “Fina Estampa” (Globo).

Publicado em 22/01/2012 às 8:00

Nas próximas semanas, batalhas judiciais devem surgir na trama das nove, “Fina Estampa” (Globo). A inseminação artificial realizada por Danielle (Renata Sorrah) ganhou destaque, depois de sua secretária, Gloria (Mônica Carvalho), obrigar a chefe a revelar a verdade sobre o procedimento antiético que fez ao tratar a amiga Esther (Julia Lemmertz).

Danielle usou os óvulos e o sêmen doados por dois conhecidos dela, Beatriz (Monique Alfradique) e Guilherme (Isio Ghelman), irmão morto da médica. O procedimento é considerado antiético pelo código de conduta da profissão. “Ela errou, mas não acredito que tenha sido por um motivo leviano. Deve ter tido uma razão forte, e estou ansiosa para saber qual”, diz Renata.

Beatriz, que doou seus óvulos para a clínica de Danielle, descobriu que o bebê de Esther é, na verdade, seu filho biológico com o ex-namorado. “Beatriz amava Guilherme e queria ter um filho dele.

Ao descobrir que essa criança existe, vai lutar por ela”, adianta Renata. Danielle, por sua vez, deve levar a namorada do irmão ao tribunal, já que ela, como doadora, não tem direitos legais sobre o bebê.

CÓDIGO DE CONDUTA
Segundo o código de conduta dos médicos, o procedimento realizado por Danielle na trama resultaria na cassação de sua licença profissional. É o que garante Rosa Maria Neme, especialista em infertilidade e médica do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. “Danielle manipulou a paciente e a doadora por interesse próprio”, comenta a médica da vida real.

Rosa explica que, para realizar uma inseminação artificial, nem a médica nem seus pacientes podem conhecer a identidade do doador. “Só com consentimento deles. Na novela das seis, por exemplo, um irmão doou sêmen para a inseminação da cunhada”, diz a especialista, referindo-se à gravidez de Cris (Regiane Alves), que teve Lourenço (Leonardo Medeiros) como doador.

Esther vai descobrir que foi enganada e que, pior, terá de enfrentar Beatriz para continuar com a filha. “Já houve um caso em que o pai, após o divórcio, tentou tomar da mulher a guarda do filho concebido com o sêmen dele e os óvulos de uma outra mulher. Mas isso não existe. Há muita burocracia antes da inseminação. Tanto essa mãe como Esther estão protegidas pela lei”, finaliza Rosa.

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Jornal da Paraíba

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