CULTURA
Instalação da PB aporta no Rio
Exposição 'Divortium Aquarum' do artista paraibano José Rufino, fica no Rio até 15 de abril.
Publicado em 03/03/2012 às 6:30
Quando montou a instalação Divortium Aquarum na Usina Cultural Energisa no mês de novembro do ano passado, o artista plástico paraibano José Rufino já agendava na sua agenda a mesma exposição no Rio de Janeiro, mas avisava que seria uma versão ampliada do que foi mostrado em João Pessoa.
“A ideia é que a instalação vá incorporando os elementos dos locais onde passar”, comenta Rufino por telefone. “É o mesmo conceito, mas é outra versão.”
O nome da instalação, Divortium Aquarum, deriva de um termo em latim que designa o espaço geográfico de separação de águas. A ideia de Rufino é recuperar as memórias ligadas ao universo dos rios e do mar.
O artista está na capital carioca desde o Carnaval, mas não foi para entrar na folia dos sambódromos. De acordo com o paraibano, até a abertura da instalação, na próxima segunda-feira, ele colherá esses elementos náuticos visitando e pesquisando colônias de pescadores e nascentes de rios.
“Busco entender a dinâmica dos rios e as diferentes maneiras de pescar daqui.”
Além da pesquisa de materiais para configurar a instalação, de acordo com as características geográficas do entorno, outro percalço contornado pelo artista é o local da exposição: o segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Foram usados guindastes para içar as embarcações e alojá-las no espaço.
A entrada para o Divortium Aquarum é gratuita e fica no Rio até 15 de abril.
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