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CULTURA

João Pessoa tem opções de teatro e dança neste fim de semana

"Os Sete Mares de Antônio", peça do paraibano Tarcísio Pereira, entra em cartaz nesta sexta-feira. Outra opção de lazer é o espetáculo de dança francês "Les Possedés&quo

Publicado em 30/10/2009 às 10:26

O Jornal da Paraíba desta sexta-feira (30) traz reportagens sobre dois espetáculos que entram em cartaz em João Pessoa neste fim de semana. "Os Sete Mares de Antônio", que é do dramaturgo Tarcísio Pereira, faz temporada até o dia 15 de novembro no Teatro Santa Roza. Já a apresentação de dança "Les Possedés" é uma produção francesa com exibição única nesta noite no Ponto de Cem Réis.

Leia mais sobre os espetáculos nas matérias do Jornal da Paraíba e encontre mais opções de lazer na Agenda Cultural do Paraíba1.


Situações surreais baseadas em Dostoiévski inspiram espetáculo de grupo de dança alemão

Renato Félix

A Companhia Toula Limnaios, de Berlim, se apresenta hoje no Ponto de Cem Réis - o cardápio não se trata de danças típicas alemãs, mas do trabalho de uma das principais companhias de dança do país. O espetáculo, que será apresentado às 18h, é Les Possédés (“os possessos”).

O espetáculo é baseado nos personagens do escritor russo Dostoiévski, que inspirou o compositor do grupo alemão, Ralf Ollertz. “Nós, enquanto companhia de dança, consideramos que o movimento (do corpo) vem de dentro das pessoas, do interior, e não apenas do exterior”, observou, no material de divulgação.

Assim, Les Possédés é inspirado nas representações psicológicas do ser humano, explícitas no trabalho do escritor Fiòdor Dostoiévski. Os personagens que surgem são pegos em situações surreais, confusas e sinistras, enlaçados na trama de seus próprios medos.

O evento faz parte do ‘Circuito Cultural das Praças’: hoje tem a apresentação de corais do Unipê, às 20h, na Feirinha de Tambaú, e show com o cantor e compositor Kaká Santa Cruz, no Largo de São Pedro, às 22h30.


Tarcísio Pereira desbrava sete mares

Astier Basílio

Tarcísio Pereira está numa fase de reconhecimento. Após várias tentativas, o escritor e dramaturgo vem recebendo prêmios em âmbito nacional, como a Bolsa de Criação Literária, conferido pela Funarte. Ao ser finalista do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva, concorrendo com peças de todo o Brasil e de Portugal, Tarcísio tomou uma decisão: montar o texto. Inscreveu-se no edital do prêmio Myriam Muniz, do Ministério da Cultura, e venceu.

O resultado deste trabalho todo pode ser conferido nesta sexta-feira (30). Tarcísio Pereira escreve e dirige o espetáculo Os Sete Mares de António. A estreia acontece às 20h30 no Teatro Santa Roza, em João Pessoa. Todo escrito em versos, o espetáculo centraliza-se nas sete viagens empreendidas pelo padre António Vieira entre o Brasil e Portugal. “Se não fosse pelo concurso (em comemoração aos 400 anos do Padre) eu não teria escrito o texto. Assim que eu escrevi me apaixonei e decidi que iria montar”.

Mesclando elementos da poesia trovadoresca portuguesa com o ritmo da literatura de cordel, Tarcísio Pereira promoveu, através do teatro, o encontro de uma expressão cultural comum entre o povo português e o povo nordestino. Não é a primeira vez que Tarcísio Pereira utiliza a literatura de cordel em seu teatro. Em Cordel da Paixão, a história de Cristo foi contada pelos quatro evangelistas que, em ritmo de desafio, apresentaram a narrativa.

Desta vez, Tarcísio conseguiu um equilíbrio entre a carpintaria teatral e o ritmo e a qualidade literária. Vejamos o trecho de abertura do espetáculo em que Vieira: “Viajei a vida inteira em sete mares:/ Minha vida, meus amigos, foi das águas!/ Na terra tão feliz eu tive mágoas,/ nas águas respirei melhores ares!/Na terra os temporais são milenares,/ nas águas nunca duram as tempestades./ Os naufrágios que no mar deixam saudades,/ são naufrágios, mas não são eternos danos./ Eu conheço o tubarão dos oceanos,/mas na terra os tubarões são mais covardes!” .

O espetáculo tem apenas três atores em cena: Flávio Melo (no papel de padre António Vieira), Sidney Costa (um cantador brasileiro), e Neuri Mossmann (um trovador português). Quem assina a direção musical é Eli-Eri Moura, com quem Tarcísio trabalhou em A Fantástica Peregrinação do Coronel Luciano.

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Jornal da Paraíba

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