Jornalista Astier Basílio vence concurso nacional de contos e poesia

André Cananéa
Do Jornal da Paraíba

O jornalista Astier Basílio, repórter e crítico do Jornal da Paraíba, almoçou feliz na última quarta-feira (3). Afinal, não é todo dia em que se tira o 1º lugar em um concurso nacional. A poesia de Basílio foi a vencedora, dentre 45 finalistas, do Concurso Nacional de Contos e Poesia, promovido pelo Governo do Estado, para celebrar os 60 anos do suplemento O Correio das Artes.

Os vencedores do concurso foram anunciados no final da manhã da última quarta, em entrevista coletiva na Secretaria de Comunicação do Estado. O anuncio foi feito pelo secretário executivo da Comunicação, Genésio Souza, e pelo superintendente do jornal A União, Nelson Coelho, mais o jornalista Sílvio Osias e o escritor Antônio Mariano de Lima, respectivamente, editores de A União e do Correio das Artes.

Foram divulgados os vencedores das categorias ‘Contos’ e ‘Poesia’, assim como os seis textos premiados do Concurso Estadual de Redação, que completa a homenagem ao suplemento literário mais antigo do país. Cada redação recebeu R$ 5 mil (1º lugar), R$ 3 mil (2º) e R$ 2,5 mil (3º), além de um computador para cada uma dos outros três textos.

A poesia rendeu prêmios de R$ 10 mil (1º), R$ 5 mil (2º) e R$ 2,5 mil (3º). O de conto teve um resultado inusitado: houve empate na primeira colocação e o valor dos prêmios do 1º e 2º lugares foi somado e dividido igualmente, não havendo, portanto, uma segunda colocação, apenas 1º e 3º lugares. Ao todo, 22 contos chegaram à final.

Os contos ‘Cogumelos Nascem no Telhado’, de Amanda Karla de Souza, de Cajazeiras (PB), e ‘A Espera’, de Maria Aparecida Coquemala, de Itararé (SP), foram os textos empatados em 1º lugar. Em 3º, ficou o paulista Ricardo Lahud, com o conto ‘Cachorros Brabos’.

Além de Astier, vencedor da categoria com ‘Final em Extinção’, foram premiadas as poesias do carioca Marcos Vinícios Queiroga (2º lugar com ‘Máquina na Pista’) e do pessoense Gil Holanda (3º lugar com ‘Poesia em Pó’). As seis obras vencedores serão publicados pela editora A União.

Final em Extinção, adianta Basílio, são “sete pequenos livros de poesia” que o jornalista, dramaturgo e poeta vem escrevendo desde 2002. “É uma alegria individual que se abre para coletividade, na medida em que a Paraíba ganha um prêmio desse âmbito. Tomara que, assim como o Correio das Artes, ele se transforme em um grande patrimônio do Estado”, comenta.

Menção honrosa

Na categoria ‘Poesia’, ainda houve uma menção honrosa ao trabalho ‘Verbos de Dizer Nem Sempre’, de Aurélio Osório Aquino Gusmão, com a recomendação de publicação.
Além das seis redações vencedoras, outras dez também receberam menção honrosa. As 16 também serão publicadas em um plaquete, a ser editada pela União.