Klein vai a Chicago

Chicago já foi a 'casa' de Alex Klein por quase 10 anos, quando ocupou a cadeira de oboísta da orquestra sinfônica baseada na cidade do Illinois (EUA), entre 1995 a 2004.

Já maestro, o atual regente da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) volta aos EUA agora para empunhar as batutas da Orquestra Filarmônica de Chicago, em um concerto que será realizado no próximo domingo no Pick-Staiger Concert Hall, na cidade de Evanston.

A apresentação, intitulada 'Bravo Brasil! A Música dos Compositores Brasileiros', será promovida pelo Consulado Geral do Brasil em Chicago. Participa do programa, que incluirá uma peça de Linduíno Pitombeira, compositor residente da OSPB, o pianista carioca Arnaldo Cohen.

Além da 'Seresta nº 7', de Pitombeira, o repertório contará com uma das obras mais emblemáticas do cancioneiro erudito brasileiro: 'O Guarani', de Carlos Gomes, além de uma homenagem especial a Klein: 'Concerto para oboé e orquestra', escrito por Osvaldo Lacerda e dedicado a ele em 2005.

Klein deixou a Orquestra Sinfônica de Chicago em 2004, devido a um problema motor em dois dedos da mão esquerda que lhe causaram tendinite e lhe impossibilitaram de tocar por um tempo prolongado o oboé, instrumento que o consagrou com cinco prêmios Grammy.

O carioca Arnaldo Cohen está radicado nos EUA desde 2004. Graduado em piano e violino, já se apresentou em teatros como o Albert Hall, na Inglaterra, e a Sydney Opera House, na Austrália.

OSPB SÓ EM OUTUBRO
De acordo com o calendário da OSPB, Klein e os músicos voltam às atividades normais em outubro, tendo um concerto previsto para o próximo dia 11, véspera do Dia das Crianças. A agenda da orquestra inclui duas apresentações educativas, às 11h e às 14h, no Teatro de Arena do Espaço Cultural.

A OSPB não se apresentava publicamente desde julho, em um concerto em homenagem a Eleazar de Carvalho na Igreja de São Francisco, local escolhido para substituir temporariamente o Cine-Teatro Banguê, em reforma.

No início do mês, uma polêmica envolveu o regente e os músicos da OSPB, inconformados com o corte de um convênio que permitia a contratação de funcionários exclusivos da Universidade Federal da Paraíba para o quadro oficial da orquestra. A Secult anunciou um concurso público para a contratação de mais 50 músicos, medida ainda em processo.