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CULTURA

Livro condensa 100 anos de história

Apesar do deslize com Jackson do Pandeiro, obra é bastante rica de informações e imagens.

Publicado em 05/07/2012 às 6:00

Apesar da falha com Jackson do Pandeiro, MPB, A História de Um Século é um belo livro. A tiragem original, de três mil exemplares, esgotou-se rapidinho em apenas três meses.

Quatorze anos depois, a obra entrou no pacote de reedições da Funarte, que mês passado também trouxe do limbo A Análise do Texto Teatral, do dramaturgo João das Neves.

Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, o presidente da Funarte, Antônio Grassi, comemorou a chance de poder editar obras tão importantes, embora só tenha ficado sabendo do erro que há em A História de Um Século com Jackson do Pandeiro a partir do telefonema da reportagem.

“É um erro que diz respeito somente ao autor, já que não é um livro feito pela Funarte”, se limitou a comentar.

Por outro lado, Grassi falou do alcance dessas obras no exterior.

“Hoje, o Brasil é um país que está tirando proveito de sua boa imagem no exterior, então estamos começando uma política de trabalhar nossas edições com o maior número de línguas que a gente possa alcançar”.

A obra é dividida em duas partes: a primeira traz um longo texto sobre esses 100 anos de MPB. No livro, o autor explica que as informações são fruto das palestras que costumava ministrar sobre música brasileira nas universidades, nos anos 1970.

A outra parte é rica em fotos. São 400 imagens, muitas delas do acervo do Instituto Cravo Albin, que mostram quem foram os protagonistas das grandes revoluções musicais.

Evidentemente, é um livro de muitas lacunas, e na apresentação da obra, Ricardo Cravo Albin se justifica a partir de uma citação ao potiguar Câmara Cascudo (1898-1986): “É como uma fotografia de uma mulher bonita, sempre falta alguma coisa que deveria ser mostrada com mais detalhes e apetências”.

“Deixei de fora muita gente, até mesmo próxima a mim, como João Nogueira, sobre quem acabei de organizar uma exposição”, comenta Ricardo Cravo Albin. “Se fosse colocar todo mundo, o livro, que já é grande, com mais de 500 páginas, iria para mais de mil e isso tornaria a publicação inviável. Tive também que pensar no pragmatismo”.

Em relação à edição anterior, o autor conta que mexeu pouco no conteúdo. Acrescentou à nova edição pequenas legendas sobre Ivete Sangalo e Ana Carolina, que, na época, estavam apenas despontando. “Foi uma falta de visão na época não tê-las colocado, já que elas estavam despontando”, justifica.

Da Paraíba, comparecem, além de Jackson do Pandeiro, Sivuca (1930-2006), Geraldo Vandré, Elba Ramalho, Chico César e Herbert Vianna (junto ao Paralamas do Sucesso). Zé Ramalho é apenas citado como “primo de Elba Ramalho”, que despontaria no núcleo que migrou do Nordeste para o eixo Rio-São Paulo nos anos 1970.

Imagem

Jornal da Paraíba

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