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CULTURA

Livro vai além da banda

Biografia do Metallica traça perfis de integrantes e ex-músicos que passaram pela banda.

Publicado em 13/05/2012 às 8:00

Surgida em 1981, na Califórnia (EUA), a partir do encontro de Lars Ulrich - um garoto sueco, filho de um famoso tenista e bem de vida, ou como descreve Mick Wall no livro, “um europeu bonitinho metido a besta, que comia com a boca aberta e passava dias sem tomar banho” -, com James Hetfield - vindo de uma família com crenças religiosas fundamentalistas severas, sem mãe (que morreu de forma trágica) e sem pai (que abandonou a família) -, o Metallica ganhou fama ao injetar fúria e velocidade jamais vistos no heavy metal.

Metallica – A Biografia vai além da banda. Traça ótimos perfis não só dos integrantes e ex-integrantes, como de produtores, empresários e até movimentos como o NWOBHM e faz uma interessante radiografia do rock pesado nos últimos 30 anos.

A narrativa conta como Lars e James criaram a banda, convocaram o baixista Ron McGovney e o conturbado guitarrista Dave Mustaine. Narra também como Cliff Burton (1962-1986) se juntou ao grupo, seguido pelo guitarrista Kirk Hammett, fã de HQs e filmes de horror.

O livro, aliás, começa pela noite em que o Metallica perdeu Burton. O baixista morreu esmagado, depois que o ônibus que conduzia o grupo por uma turnê na Europa tombou. Wall deixa clara a importância de Cliff Burton para definir a personalidade sonora do Metallica.

“O gosto musical de Cliff sempre foi muito mais amplo do que o heavy-metal e o trash”, escreveu Mick Wall na biografia. “Ele se encantava com as harmonias vocais de Simon & Gartfunkel e ainda era um estudante devotado do maior gênio musical de todos, Bach”.

Burton morreu no momento em que o Metallica chegava ao seu ápice. O grupo tinha acabado de lançar a obra-prima Master of Puppets (1986), o terceiro dos dez discos de estúdio que gravaria até hoje. Foi uma perda que mexeu nas bases do grupo e atrapalhou a entrada do seu substituto, Jason Newsted.

“Embora Jason tocasse bem, jamais seria tão bom quanto Cliff Burton”, avalia Mick Wall. “Jason era um fã de thrash metal e do Metallica. Cliff era Cliff, interessado em Kate Bush e Lynyrd Skynyrd, em Misfits e Lou Reed”.

Jason, o terceiro baixista da banda, entraria no grupo em 1986 e aguentaria 14 anos na banda sofrendo bullying. Os constantes desentendimentos com a banda o fizeram largar o emprego no começo de 2001, sendo substituído por Robert Trujillo, que está no grupo até hoje.

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Jornal da Paraíba

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