CULTURA
Lutando como leoa em Ariel
Escrito por Raquel Borges, livro 'Ariel, o Leão de Deus' conta a história do filhote de leão Ariel, adotado pela autora após ser rejeitado pela mãe.
Publicado em 07/07/2012 às 6:00
De origem hebraica, o termo 'Ariel' significa 'leão de Deus'.
Ironicamente, uma mulher batizada como Raquel – que significa 'ovelha' na língua hebraica – foi incubida de salvar a vida de um felino considerado 'o rei das selvas'.
No livro Ariel, o Leão de Deus (Tinta Negra, 120 páginas, R$ 24,90), a autora Raquel Borges relata a sua vivência com o animal, único sobrevivente de três filhotes na hora do parto.
“Quando recebi o convite para escrever, não pensei duas vezes, mesmo porque o mundo precisa saber que um leão, considerado animal selvagem, foi capaz de amar, respeitar e conviver com uma família como se fosse humano", recorda.
Mantenedora de animais em uma chácara em Maringá, interior do Paraná, Raquel relata a sua luta de 'leoa' desde o nascimento de cesariana e a rejeição da mãe natural. “Ele havia nascido quase morto, e não foi fácil pra ele, nem tão pouco pra mim, enfrentarmos juntos o desconhecido.”
No livro, a trajetória da paranaense e seu filhote é detalhada como um diário ilustrado com fotos das fases de Ariel, como um álbum de família.
Outra luta relatada na edição é quando o leão, aos 2 anos de idade, caiu de mau jeito e passou a mancar, apresentando piora posterior na sua locomoção. Desacreditada por veterinários em uma rede televisiva, que sugeriram até a eutanásia, Raquel continuou a sua batalha.
Em suma, Ariel é uma história de amor entre mãe e filho.
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