icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Lyra é enterrado na capital

Músico Roberto Lyra morreu nesta segunda-feira aos 61 anos, vítima de complicações cardíacas.

Publicado em 05/12/2012 às 6:00


"Um músico que tocava com amor": assim o amigo pessoal Bob Zaccara definiu o gaitista Roberto Lyra. O músico morreu na madrugada da segunda-feira, aos 61 anos, de complicações cardíacas.

Lyra estava internado no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Seu corpo foi velado ontem pela manhã na Central de Velórios São João Batista, em João Pessoa, e enterrado à tarde no Cemitério da Boa Sentença, no bairro do Varadouro.

Segundo Zaccara, apesar de não ser músico profissional, conciliando a atividade com a profissão de dentista (tinha um consultório no bairro da Torre, onde atuava como periodontista), Roberto Lyra era um apaixonado pela gaita: "Ele fazia aquilo com muita vontade. Era muito correto com o som que fazia. Tocava muito no antigo Parahyba Café (na Praça Anthenor Navarro) com (o violonista) Célio Marinho (morto em julho)", relembra o amigo, que soube da piora do estado de saúde de Lyra pela amiga comum, a colunista social Goretti Zenaide.

"Ele era muito conceituado na sociedade. A gente esperava que ele fosse sair dessa", conclui Zaccara.

'AFINIDADES'
Em 1996, Roberto Lyra gravou com o guitarrista Washington Espínola o CD Afinidades, nome também da banda composta por Marinho e o baterista Chiquinho Mino.

Lyra tinha 34 anos de carreira médica e 24 de carreira artística. Em entrevista ao extinto jornal O Norte, em 2003, ele afirmava que a música, para ele, não era apenas um hobby: "É uma coisa que faz parte de mim".

De acordo com Goretti Zenaide, ele era um "músico sensível", que "tocava gaita como pouca gente" e tinha "muito bom gosto": "Ele estava pensando em reeditar o CD Afinidades. Tinha em muita
conta compositores como Chico Buarque e Vinícius de Morais".

Ano passado, Lyra participou da festa '1968 - O Ano em que Vivemos', organizada anualmente, há 14 anos, pela amiga Goretti: "A festa era sempre com ele e Thais Gadelha. Era de uma geração que se curtia muito", define a colunista social.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp