Marianna Chaves estreia na poesia e atualiza pesquisa

Dizem que a poesia brota do estranhamento. No caso de Marianna Chaves, ela surgiu de um ambiente bastante familiar: os livros de Direito. Diante de sua mesa de estudos, a jurista despistava os eventuais bloqueios na análise das leis escrevendo versos.

Assim vieram à lume os 50 poemas de Uma Mente Inquieta (Livro Rápido, 81 páginas), livro que lança hoje, às 18h30, na Fundação Casa de José Américo, em João Pessoa.

Na ocasião, Marianna Chaves autografa também Homoafetividade e Direito – Proteção Constitucional, Uniões, Casamentos e Parentalidade (Juruá, 374 páginas), obra derivada de sua dissertação de mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade de Lisboa (em Portugal, onde atualmente faz doutorado na Universidade de Coimbra).

O texto chegou à sua segunda edição, atualizado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu as uniões homoafetivas.

Dividida em três capítulos, a pesquisa traça uma evolução histórica dos pontos de vista em torno da questão da homossexualidade, descrevendo as perspectivas religiosas, genéticas e psicológicas, tendo como foco principal as jurisprudências brasileira e portuguesa.

Marianna Chaves é especialista em Direito de Família e graduou-se pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê).

Atualmente é diretora do Núcleo de Relações Internacionais do IBDFAM-PB e vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo da OAB-PB.