CULTURA
Marilyn Monroe sempre jovem
Publicado em 19/02/2012 às 8:00
O showbiz está prestes a admitir que, há 50 anos, o pecado mudou de endereço, mas os homens, estes adoráveis pecadores, ainda preferem as loiras e nunca se esqueceram da mais famosa delas.
Marilyn Monroe (1926-1962), o furacão de saias esvoaçantes que não estava entre nós para cantar, em 2011, a versão lúbrica do 'Parabéns pra você' nas comemorações de seus 85 anos de vida, volta a devastar os corações masculinos nos próximos meses, quando sua morte completa cinco longas décadas.
A atriz que, como Andy Warhol (1928-1987), multiplicou sua imagem em várias versões de si mesma ao longo da história, torna a ser lembrada nas lojas, livrarias, galerias e, claro, nas salas de cinema.
Musa de beleza estonteante, perfil curvilíneo e lábios de um vermelho carnudo que fariam diretores como Almodóvar tirarem um pedaço da pele que habitam para dirigí-la, Marilyn partiu do estrelato de Hollywood para outras constelações em 1962.
Desde então, sua morte controversa, seus relacionamentos conturbados, a ingenuidade que contrastava diretamente com sua aparência arrebatadora e o legado que deixou para a sétima arte, fomentam um vasto material explorado sempre com fôlego renovado.
O interesse não se dá à toa. A artista que abalou a sociedadade americana, dos estúdios cinematográficos ao gabinete presidencial, ganhou fãs, covers e até devotos que seguem oferecendo cifras milionárias em leilões do seu inventário.
No último mês de dezembro, colecionadores gastaram mais de 20 mil dólares em fotos da adolescente quando ainda assinava seu nome de batismo: Norma Jeane Mortensen.
No que diz respeito aos cinéfilos, a Fox Film lança, na próxima quinta-feira, uma coleção alusiva aos 50 anos de ausência de Marilyn Monroe. O box, com 13 DVDs, acompanha o relançamento dos dois volumes da 'Coleção Diamante' (esgotada na maioria das lojas), que reúnem os mesmos filmes só que em 14 DVDs. São registros dos momentos mais marcantes de uma trajetória que perpassou pela carreira de gênios como Billy Wilder (1906-2002), diretor de um de seus maiores sucessos: Quanto Mais Quente Melhor (1959).
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