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CULTURA

Militarismo vem forte na estação

Para a temporada Outono/Inverno, as principais grifes apostam todas as fichas no militarismo.

Publicado em 17/03/2013 às 8:00

Casaco de botões acentuados, botas de solado 'tratorado' e muito, mas muito verde-musgo e estampas camufladas: a moda militar começa a invadir as vitrines de todo o mundo e, para aqueles ligados na moda, este é o momento de bater continência e ousar e abusar dos looks que lembram o vestuário do período de guerras.

As primeiras peças começaram a invadir os guarda-roupas já na Primeira Guerra Mundial, quando as vestimentas das mulheres precisaram ser reduzidas a peças mais econômicas e utilitárias, por conta dos trabalhos nas fábricas, antes restrito aos homens, que na época estavam em batalha. A diva alemã Marlene Dietrich, nos anos 20, foi uma das percursoras do estilo militar urbano, timidamente aceito pela população.

Nos anos 40, entretanto, a moda inspirada nos combatentes ganha maior evidência. A pin-up Betty Grable, por exemplo, estampava publicações durante o período da Segunda Guerra, misturando militarismo com sensualidade feminina, alegria para os combatentes e inspiração para as moças da época. Com o fim do combate, o estilo foi consolidado, fazendo parte do vestuário feminino e masculino, seja por protesto, homenagem aos combatentes ou criatividade no estilo.

Passados mais de 70 anos, a influência retrô dos uniformes europeus mais uma vez volta com tudo, e as peças chegam para contrapor o visual leve e despretensioso da última estação. Nesta temporada, diversas grifes estão investindo na tendência armywear, a exemplo da italiana Salvatore Ferragamo e a brasileira Ellus, que investem forte nas golas rígidas e abotoamentos duplos, sobretudo no visual noturno.

Mais uma vez o tweed, tecido pupilo de Coco Chanel nos anos 20 e com forte presença na moda pós-guerra, está presente em casacos com abotoamentos acentuados, característica forte dos uniformes dos combatentes.

As saias lápis também aparecem na estação, o que garante sofisticação ao visual, conforme explicou a produtora de moda Bárbara Araújo. “É pura elegância. A saia lápis é um clássico no guarda-roupa feminino e no período de guerra era muito usada por aquelas que trabalhavam no serviço militar, mas até hoje fazem sucesso. O tamanho ideal é quatro dedos acima do joelho e os sapatos de salto são perfeitos”. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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