CULTURA
Mimo pode crescer em JP
Ótima repercussão do público junto ao evento, animou a organização do festival, que pensa em ampliar a Mimo na capital paraibana.
Publicado em 11/09/2012 às 6:00
Teatro e igrejas lotadas no último final de semana para conferir a Mimo (Mostra Internacional de Música de Olinda) em João Pessoa. A ótima repercussão do público junto ao evento animou a idealizadora e produtora artística do festival, Lú Araújo, a pensar em ampliar a Mimo na capital paraibana.
“Penso em botar um telão do lado de fora da igreja, ou do teatro Santa Roza, para as pessoas que não conseguirem entrar poderem acompanhar o concerto, como a gente faz aqui em Olinda”, ratificou a produtora, em papo com a reportagem no último domingo.
A Mimo promoveu belos encontros de quinta a sábado em João Pessoa. Na quinta-feira, o Santa Roza lotou para assistir ao inesquecível encontro de Richard Bona, Sylvain Luc e Marcos Suzano, que depois de músicas de Ginga (‘Ramo de delírios’), Milton (‘Cravo e canela’) e Jobim e Vinícius (‘A felicidade’), chamaram Chico César ao palco para compartilhar ‘A prosa impúrpura do Caicó’ e homenagear Luiz Gonzaga com ‘Assum preto’.
A Basílica de Nossa Senhoras das Neves lotou na noite da sexta-feira, 7 de setembro, para ver o concerto do Borromeo. No sábado, foi a vez da big band Coisa Fina contagiar o público com o repertório de Moacir Santos na igreja de São Pedro Gonçalves.
Enquanto o Coisa Fina mandava bem em João Pessoa, o público pernambucano (e o JP) conferia a voz estonteante da portuguesa Maria João e o extraordinário pianista cubano Chuchu Valdés, que com duas percussões genuinamente cubanas, trouxe a Catedral da Sé, em Olinda, a baixo.
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