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CULTURA

Mobilização para a dança

Funjope e grupos independentes de dança comemoram o 'Dia Internacional da Dança' com programação especial em João Pessoa.

Publicado em 29/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:20

Segundo dados de pesquisa recente do Sesc e da Fundação Perseu Abramo, 75% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança. Hoje, Dia Internacional da Dança, grupos de todo o país se mobilizam contra estatísticas como esta. Na capital, a data será comemorada com ações da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e de grupos independentes como a Paralelo Cia. de Dança, que este ano comemora sua primeira década de atuação no cenário artístico da Paraíba.

A programação gratuita promovida pela Funjope começa às 17h30 no Ponto de Cem Réis. "A ideia é que os grupos se apresentem em um horário em que o público esteja saindo do trabalho e passando pela praça", justifica Maurício Germano, diretor e coreógrafo do Balé Popular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que abre a série de apresentações com Loas e Luas.

Nono espetáculo montado pelo Balé Popular da UFPB, Loas e Luas é o primeiro trabalho realizado após a maioridade do grupo, que já conta com 19 anos de trajetória. "O espetáculo é uma junção de quatro expressões populares aqui da Paraíba. A primeira parte faz alusão às rezadeiras; a segunda, ao pastoril católico; a terceira, ao xaxado e ao cançado; já a quarta e última parte, ao maracatu", explica Maurício.

Loas e Luas já fez uma pré-estreia no Teatro Lima Penante, no final do ano passado. O Balé Popular da UFPB está agora se aquecendo para a estreia oficial, que ainda não tem data prevista. "Estamos preparando esta estreia formal e depois vamos entrar em temporada e em projetos de circulação", afirma o diretor e coreógrafo. "É um espetáculo novo, então vamos deixar ele existir."

Fundado em 1995 como um projeto de extensão integrado ao Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular (Nuppo), da UFPB, o Balé Popular tem como proposta aplicar técnicas da dança contemporânea em manifestações corporais de matiz nordestina.

Fazem parte do corpo de baile os intérpretes Juliana Abath, Florbela Bustamante, Bruna Lima, Rafaela Cunha, Camila Palmeira, Márcio Feitosa, Edivaldo Martins, Fábio Virgínio e Ismarlison Xavier.

Completam a agenda da Funjope a Cenário Cia. de Dança, com A Deusa que Há em Mim; o Coletivo Tranz, com Santuário; e a Contexto Cia. de Dança, com Cabeça de Lagartixa. Os três espetáculos têm estrada: financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC), A Deusa que Há em Mim já fez circulação pelo interior do Estado, no ano passado, e se apresentou este ano em João Pessoa. Santuário também foi visto na capital, em 2013.

Cabeça de Lagartixa: Um Outro Olhar Sobre Mim, da Contexto, baseia-se em fotografias de Ricardo Peixoto e já marcou passagem pela 17ª edição da Mostra Estadual de Teatro e Dança da Fundação Espaço Cultural (Funesc), em 2012.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

Hoje:

Ponto de Cem Réis
17h30 - Loas e Luas, Balé Popular da UFPB
18h - A Deusa que Há em Mim, Cenário Cia. de Dança
18h30 - Santuário, Coletivo Tranz
19h - Cabeça de Lagartixa, Contexto Cia. de Dança

Amanhã:

Espaço Paralelo
19h - Castelo, Paralelo Cia. de Dança

PARALELO COMEMORA 10 ANOS

A Paralelo Cia. de Dança antecipa as celebrações de sua primeira década de carreira para amanhã, quando lembra o Dia Internacional da Dança abrindo as portas de sua sede para uma ação gratuita e independente em João Pessoa. O ensaio aberto de Castelo será nesta quarta-feira, às 19h, no Espaço Paralelo (Rua Maciel Pinheiro, 38, 1º andar, no Varadouro). Depois da apresentação, haverá um bate-papo com o público.

"A companhia só completa os dez anos em setembro, mas pensamos em promover uma série de ações até lá, uma distante da outra", conta a diretora artística, coreógrafa e bailarina da Paralelo Cia. de Dança, Joyce Barbosa. Segundo ela, o ensaio aberto do Castelo será uma maneira de apresentar para o público o Espaço Paralelo e o novo formato do espetáculo, que já mudou muito desde a sua estreia, em 2009, no Teatro Santa Roza, na capital.

"Nossa, como o espetáculo está diferente", avisa Joyce, que no ano passado fez a mudança mais radical em cena: reformulou a coreografia e elaborou uma nova trilha sonora (a antiga era executada ao vivo por Érick Almeida).

Até setembro, a Paralelo volta a encenar o Experimento Pina nas ruas de João Pessoa e mostra a nova coreografia do repertório (que tem o título prévio de Mundo Vivido).

Imagem

Jornal da Paraíba

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