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CULTURA

Morre Christopher Lee, o eterno Conde Drácula

Ator que viveu o vampiro por mais de dez vezes e atuou na trilogia 'O Senhor dos Anéis' morreu aos 93 anos.

Publicado em 12/06/2015 às 6:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 12:27

De Drácula a Frankstein; de Saruman a Dookan. Pouquíssimos atores construíram uma carreira tão versátil no cinema. Sir Christopher Lee foi um deles, acumulando mais de 250 filmes ao longo de quase 70 anos à frente das telas. Na manhã do último domingo, essa trajetória - ainda em andamento - foi interrompida quando, aos 93 anos, Lee era decretado morto em um hospital de Londres, em decorrência de uma parada cardíaca.

Entretanto, a morte de Christopher Lee só foi divulgada ontem. O motivo, de acordo com a imprensa internacional, é que a mulher do ator inglês, com quem estava casado há mais de 50 anos, teria segurado a notícia para poder contá-la aos familiares, antes que estes soubessem pela mídia.

Sir Lee - ele recebeu o título de cavaleiro pela coroa britânica em 2009 - iniciou a carreira fazendo filmes de terror. Ganhou fama ao levar às telas o Conde Drácula de Bram Stoker. Fez o papel do vampiro pelo menos uma dezena de vezes.

Seguiu pelo gênero em filmes clássicos, atuando em A Maldição do Altar Escarlate (1968) e O Homem de Palha (1973), além de A Maldição de Frankenstein (1957), A Múmia, O Cão dos Baskevilles (1959), Expresso do Horror (1972) e A Mansão da Meia-Noite (1983), estes cinco com Peter Cushing.

Em 1974, fez um filme pelo qual seria bastante lembrado, sobretudo pelos fãs de James Bond: 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, no qual interpretava o vilão, Francisco Scaramanga.

Por 30 anos, sir Lee amargurou o ostracismo, atuando em produções de baixíssimo orçamento, fazendo filmes para TV e pontas aqui e acolá.

Essa safra, que começou ali por 1941 - Uma Guerra Muito Louca (1979), comédia desastrosa dirigida por Steven Spielberg, se perpetuaria até o final dos anos 1990.
Nessa período, foi dirigido por Richard Laster (de A Hard Day’s Night) em A Volta dos Mosqueteiros (1989); contracenou com Chuck Norris em Olho por Olho (1981); fez ponta em Gremlins 2: A Nova Geração (1990) e atuou até em um obscuro filme do Capitão América.

Começou a recuperar o brilho com A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, de Tim Burton, que o dirigiria em outras quatro produções. Nessa retomada, faria dois vilões marcantes: Saruman, da franquia O Senhor dos Anéis, e o Conde Dookan, de Star Wars. Christopher Lee deixou um filme inédito, Angels in Nottin Hill.

CHRISTOPHER LEE EM QUATRO PERSONAGENS INESQUECÍVEIS

Conde drácula
Christopher Lee viveu o famoso vampiro de Bram Stocker, pelo menos, dez vezes no cinema, muitas delas em produções do lendário estúdio Hammer. O mais famoso dele foi lançado pela Warner e recebeu, no Brasil, o título de O Vampiro da Noite (1958).

Scaramanga
Sir Lee viveu o vilão do nono filme de James Bond no cinema, 007 Contra o Homem Com a Pistola de Ouro (1974), atuando ao lado de Roger Moore. Christopher Lee dizia que era primo do escritor Ian Flemming, autor das aventuras do agente secreto britânico.

Lord Summerisle
A ilha de Summerisle guarda muitos mistérios sob a liderança desta espécie de sumo-sacerdote, que conduz fiéis pagãos em um ritual bizarro. Lançado em 1973, o cultuado longa de horror O Homem de Palha era tido como o filme favorito do ator inglês.

Saruman
Os mais jovens conhecem Christopher Lee pelo papel do vilão na saga O Senhor dos Aneis (2001-2003). O ator voltaria ao personagem em mais dois filmes da trilogia O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012) e A Batalha dos Cinco Exércitos (2014).


AOS 92 ANOS, ATOR LANÇOU UM DISCO DE HEAVY-METAL
Ter uma carreira dedicada ao cinema de horror e fantasias aproximou Christopher Lee do mundo do rock pesado. "Associo o heavy-metal com a fantasia pelo tremendo poder que desprende dessa música", disse, certa vez, o ator. Aos 82 anos, sir Lee ingressava no mundo do heavy-metal sinfônico, atuando em discos do grupo italiano Rhapsody Of Fire.

Em 2013, ao completar 92 anos, lançou seu primeiro trabalho solo com guitarras ligeiras e arranjos pesados, dentro de uma estrutura operística: Charlemagne: The Omens of Death. O disco foi precedido de um bizarro single de Natal, lançado somente nas plataformas digitais: A Heavy Metal Christmas, com versões de peso para ‘The little dummer boy’ e ‘Silent night’.

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Jornal da Paraíba

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