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CULTURA

Morre Hermano José Bezerra de Lima, imortal da Academia Campinense de Letras

Escritor, dramaturgo e jornalista morreu na manhã desta segunda (24). Enterro acontecerá na terça-feira (250, no Cemitério Monte Santo, em Campina Grande.

Publicado em 24/11/2014 às 13:58

Morreu na manhã desta segunda-feira (24) o escritor, dramaturgo e jornalista paraibano Hermano José Bezerra de Lima. O enterro acontecerá na terça-feira (25), a partir das 9h, no Cemitério Monte Santo, em Campina Grande.

Hermano sempre esteve ligado ao teatro, sendo autor e diretor de várias peças, com destaque para O Glorioso Retorno de Lili Chaves, ele também era professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), ator e cronista. Recentemente estava com projetos de voltar aos palcos para dirigir um texto de Bráulio Tavares, colunista do JORNAL DA PARAÍBA.

“Hermano foi um grande defensor do teatro paraibano, mesmo nos períodos mais difíceis como a ditadura. A cultura campinense, em especial o teatro, perde um grande talento e seu trabalho será referência para todos nós”, lamentou o amigo e ator Gilmar Albuquerque.

O diretor do Teatro Municipal Severino Cabral, Erasmo Rafael, destacou as duas gestões de Hermano José à frente da casa e de sua colaboração a gestão de outros incentivadores da cultura na cidade. Ele lembrou que o paraibano foi um premiado autor e diretor, com peças que conquistaram premiações nacionais, como Cadeia 200, que recebeu prêmios da Fundação Nacional das Artes (Funarte).

Erasmo citou ainda a importância de Hermano no incentivo aos grupos de teatro de Campina Grande, para que eles se apresentassem em outros estados, onde acabou conquistando prêmios nacionais em São Paulo (SP), Ponta Grossa (PR), Blumenau (SC) e Pelotas (RS). O diretor do Severino Cabral ainda se lembrou da criação do Jornal Cena Aberta, produzido por Hermano na sua gestão no teatro municipal. A publicação registrava todos os espetáculos em cartaz na cidade, além de entrevistas, exposições e informações sobre a cena cultural.

Para o assessor técnico da Secretaria de Cultura do município, o ator Walter Tavares, a perda de Hermano será sentida por todos os entusiastas da arte em Campina Grande, já que ele foi um dos responsáveis pela época de ouro do teatro campinense, nas décadas de 1970 e 80. “Nos tempos em que Hermano José estava à frente do teatro na cidade, descobriu talentos, lotava espetáculos com peças campinenses com atores locais, ele ajudou a difundir a obra de Lourdes Ramalho, participou ativamente, inclusive fundando grupos de teatro enquanto professor e levando o teatro de Campina Grande para todo o Brasil”, disse.

Walter lamentou a morte de Hermano José, lembrando também que ele foi uma das pessoas que lutou para o tombamento da área central da cidade, do conjunto Art Decó dos prédios, sendo inclusive homenageado neste ano pelo projeto Campina de Outrora, da Secretaria de Cultura. “Em uma cidade que a cada dia perde um pouco do seu patrimônio histórico, perder um batalhador como Hermano José é de uma relevância enorme, perde a cultura de Campina Grande, perde a cidade e a sociedade com a sua partida”, falou. (colaboração de Walter Miro)

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Jornal da Paraíba

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