CULTURA
Museu de Arte Popular altera funcionamento para finalizar preparação de novas exposições
Mostras terão como temas o Artesanato, Naquele São João - Antônio Barros e Cecéu e Cantoria e Xilogravura.
Publicado em 04/06/2018 às 18:53 | Atualizado em 05/06/2018 às 9:21
O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está ultimando os preparativos para a troca anual de suas exposições. Para realizar o trabalho, o espaço estará fechado ao longo desta semana, até a próxima sexta-feira (8). As novas exposições terão como tema, na Sala 1 (Artesanato), "O Barro: De Adão ao Artesão"; na Sala 2 (Música), "Naquele São João - Antônio Barros e Cecéu"; e na Sala 3 (Cordel, Cantoria e Xilogravura), "Paraíba - Berço da Poesia Popular".
No próximo sábado (9), o MAPP já reabre no horário especial do período junino, de terça a domingo, das 9h às 20h, tendo as segundas-feiras reservadas à manutenção. A última exposição efetivada pelo Museu, sob o tópico "Os Ramalho da Paraíba", homenageou Elba, Lourdes, Luiz e Zé Ramalho e alcançou grande êxito. Apenas em 2017, o MAPP atingiu a marca de 27.388 visitantes, sendo este número referente aos assinantes do livro de visitas (a margem de não assinantes é de 10% do total). Ainda no ano passado, o mês de junho, devido às festividades promovidas pelo Maior São João do Mundo, acumulou a maior visitação do período, com 9.533 visitantes.
Obra de Niemeyer
A inauguração do MAPP aconteceu em 13 de dezembro de 2012. Para que abrisse as portas, em 2014, a UEPB, mantenedora do espaço, fez diversos ajustes, atuando na formatação e aquisição do acervo. Devido às três estruturas circulares que compõem a sua arquitetura, ele passou a ser conhecido popularmente como “Museu dos Três Pandeiros”. Hoje, a obra assinada pelo arquiteto Oscar Niemeyer [1907-2012] foi absorvida pelo cartão postal da Rainha da Borborema, o Açude Velho, integrando-se à paisagem urbana e conferindo efervescência aos eventos culturais da cidade.
Lançamento de livros, declamações, apresentações de dança, exposições temporárias e projetos como o “Palco do Choro” e o “Sextas Musicais & Gente Nossa” fazem parte da programação, sempre diversificada e gratuita.
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