CULTURA
Musical que narra história de Jackson do Pandeiro volta ao palcos
Criado em 2014, espetáculo retrata a vida e obra do músico, desde seu nascimento até sua morte.
Publicado em 19/02/2016 às 8:00
Apresentando a história de um ícone da música regional, o espetáculo Ópera do Pandeiro chega a João Pessoa. Criado em 2014, espetáculo retrata a vida e obra do músico, desde seu nascimento até sua morte.
Na capital paraibana, o musical fará um curta temporada, hoje e amanhã, no Teatro Lima Penante, sempre às 20h, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). No próximo fim de semana, Ópera do Pandeiro se apresenta no Teatro Santa Catarina, em Cabedelo.
Com uma narrativa poética, o espetáculo reúne teatro, dança e música como contadores da história de Jackson, buscando retratar de maneira fiel e com sensibilidade a figura humana do músico.
“É preciso mostrar a história de Jackson, desse ícone que nasceu predestinado a projetar a música nordestina nacionalmente", ressalta o produtor Valdir Santos .
Diretor e roteirista do espetáculo, Misael Batista, nascido em Alagoa Grande, cidade de Jackson, montou o espetáculo com objetivo de eternizar a história do músico. Fazem parte do espetáculo 33 atores, entre eles o Grupo de Teatro e Dança Creusa Pires.
Essa é segunda versão do espetáculo, que ficou definida e se apresentou em novembro do ano passado em Campina Grande. “Em 2014, era um elenco menor e as cenas ficavam mais restritas. Agora a história está mais completa”, explica Valdir Santos.
Jackson do Pandeiro foi cantor e compositor, nascido em Alagoa Grande. Era filho de uma cantadora de coco, que com um pandeiro em mãos, a acompanhava nas feiras da cidade.
Considerado um dos maiores ritmistas da história da Música Popular Brasileira, e junto com Luiz Gonzaga levou a música nordestina para o mundo inteiro. Sua discografia inclui mais de 30 LPs, gravados em 29 anos de carreira.
Jackson do Pandeiro morreu em 1982, aos 62 anos, durante uma turnê, quando passava pela cidade de Brasília. O músico, que era diabético, passou mal devido a uma embolia pulmonar e cerebral. Seu restos mortais estão no Memorial Jackson do Pandeiro, em Alagoa Grande.
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