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CULTURA

Nem tudo é azul em 'Blue Jasmine'

Com mais de dois meses de atraso, Blue Jasmine finalmente estreia em João Pessoa, no CinEspaço; leia crítica. 

Publicado em 24/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 01/06/2023 às 16:39

Com mais de dois meses de atraso, Blue Jasmine (idem, EUA, 2013) finalmente estreia em João Pessoa, no CinEspaço (MAG Shopping) e no Box Cinépolis (Manaíra Shopping).Como um bom filme da safra Woody Allen, ele tem uma personagem forte, os leques de crises de tudo quanto é tipo e o lado tragicômico da vida como ela é.

Foi a esposa do diretor nova-iorquino, Soon-Yi Previn, quem deu a ideia para o filme, ao contar a história de uma mulher que conheceu e que passava por uma crise pessoal e financeira.

A mulher em questão é vivida pela australiana Cate Blanchett (a favorita ao Oscar de Melhor Atriz este ano), uma grã-fina de nariz empinado que liga mais para a roupa de grife e o caviar do que a própria família.

Após a descoberta de negócios escusos por parte do marido Hal (Alec Baldwin, protagonista do seriado 30 Rock) e sua consequente prisão, ela se vê obrigada a morar em São Francisco na modesta casa de sua irmã Ginger (a ótima Sally Hawkins, indicada ao Oscar de Coadjuvante), com sobrinhos barulhentos.

Assim como as inúmeras personagens femininas de Allen, a Jasmine de Cate Blanchett tem grandes chances de render mais uma estatueta: já fazem parte do seleto time Diane Keaton por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) e Mira Sorvino por Poderosa Afrodite (1995), além das atrizes que ganharam como coadjuvantes: Dianne Wiest, que fez uma única ‘dobradinha’ por Hannah e Suas Irmãs (1986) e Tiros na Broadway (1994) e Penélope Cruz por Vicky, Cristina, Barcelona (2008).

É a sexta indicação de Blanchett, que ganhou como coadjuvante pela incorporação da Katharine Hepburn em O Aviador (2004). A atriz já se consagrou em várias premiações, vide o Globo de Ouro e o Screen Actors Guild (SAG), consolidando o seu favoritismo na categoria.

Será merecida, pois sua Jasmine transita muito bem pelo drama da tragédia e a comicidade involuntária de uma pessoa que não quer desapegar de sua vida ostentada pelo glamour e luxo, que mente ou se ilude sem deixar de viajar de primeira classe.

O roteiro que rendeu ao diretor sua 16ª indicação pela Academia de Hollywood (vencendo por três vezes) gira em torno de Blanchett, pontuando com a inteligência ácida e irônica habitual de Allen (tão habitual que parece um ‘piloto automático’) a crítica sobre a superficialidade de uma sociedade fascinada por dinheiro e poder, regada pelos drinques caros e os comprimidos de tarja preta ingeridos concomitantemente e me altas doses por Jasmine, que faz questão de não descer do seu salto.

Sem ter pena de seus personagens – criando até certa antipatia por alguns deles – o diretor e roteirista deixa de lado seus filmes-cartões-postais-europeus para se concentrar na história tragicômica cheia de flashbacks, com assinatura de Woody Allen e com alguns clichês porque nem tudo é azul em Blue Jasmine.

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Jornal da Paraíba

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