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CULTURA

Ney Matogrosso traz show "Atento aos sinais" a João Pessoa

Ney Matogrosso faz show da turnê 'Atento Aos Sinais', na Domus Hall, nesta quinta.

Publicado em 24/07/2014 às 12:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 11:05

Ney Matogrosso está em João Pessoa desde terça-feira (22). Gosta de chegar com antecedência, com calma, e não se submeter às pressões da última hora. Aproveita o tempo até o show, que faz nesta quinta-feira (24), na Domus Hall, para rever os amigos que tem na cidade. “Eu não tenho esse lado turista”, afirmou o cantor, que sobe ao palco às 22h. Cadeiras e camarotes estão à venda na bilheteria da casa de shows do Manaíra Shopping.

Ney volta à Paraíba para apresentar 'Atento Aos Sinais', um show que ele descreve como “alegre, colorido, com uma banda maravilhosa e figurinos extravagantes”. O repertório, bastante urbano e pontuado por guitarras firmes e um naipe de metal em brasa, foi registrado no disco homônimo, lançado em novembro do ano passado.

O repertório de 14 faixas do CD – lançado pela Som Livre – foi trabalhado no palco, nesse mesmo show que Ney apresenta na Paraíba. Com sonoridade roqueira, o álbum acabou refletindo, mesmo que involuntariamente, o momento em que o Brasil foi às ruas, em junho do ano passado.

“Quando eu peguei as músicas com essa abordagem urbana não tinha acontecido nada (disso) no nosso país. Mas eu sentia necessidade de falar dessas coisas. Quando fiz (o repertório), talvez estivesse me referindo ao mundo, de maneira geral.

Apontei pro que vi e acertei onde não esperava”, comenta Ney, durante uma entrevista coletiva na terça-feira, para pouquíssimos jornalistas.

O roteiro promete 20 números. Estão lá a parceria de Arnaldo Antunes com Lenine (‘Rua da passagem’), o punk-rock da antiga banda de Pedro Luís, Urge (‘Incêndio’), Paulinho da Viola (‘Roendo as unhas’), Criolo (‘Freguês da meia-noite’) e Itamar Assumpção em dose tripla: além de ‘Noite torta’ e ‘Isso não vai ficar assim’, ele canta ‘Fico louco’.

Fora do universo do CD, Ney canta Lobão (‘Vida louca vida’), Caetano (‘Two naira fifty kobo’), Vítor Ramil (tanto com ‘A ilusão da casa’, que está no CD, quanto ‘Astronauta lírico’) e um clássico do Secos & Molhados, ‘O Amor’, banda que ajudou a projetar o artista e da qual ele guarda boas recordações.

Com o mesmo sexteto que gravou o disco, Ney sobe ao palco com energia rock ‘n’ roll, figurinos exuberantes e o movimento sensual que caracteriza sua carreira. Ao JORNAL DA PARAÍBA, ele afirma que, enquanto 'Beijo Bandido' (turnê que trouxe a João Pessoa em maio de 2011) era um show mais romântico, este é muito mais extrovertido – mas igualmente sexualizado.

“Sempre será (sexualizado), enquanto houver. Eu não posso fingir que não existe. Tem gente que pergunta: você ainda pensa em sexo? Não só penso como faço e adoro! Mas daqui a pouquinho não vai ter mais. Vai chegar esse momento”, comenta. “Não tem mistério: eu faço as coisas que são de verdade pra mim. Eu não faço tipo, não faço pra chocar”.

Em cartaz há quase 2 anos, a turnê não tem data para terminar (a de 'Beijo Bandido' durou 3 anos) e os shows só melhoram com o passar do tempo, segundo ele. “Vai (melhorando) porque eu vou entendendo mais, vou entendendo as coisas. No 'Beijo Bandido', no último show eu ainda percebi uma coisa que me fez pensar: ah, por que eu não entendi isso antes?! Às vezes é uma coisa mínima, uma intenção numa palavra. Dependendo da intenção, você muda o significado da palavra. E as pessoas captam isso imediatamente. A minha sorte é que as pessoas me entendem”.

O registro da turnê 'Atento Aos Sinais' deverá sair em outubro, pela Som Livre, em CD e DVD. Quanto ao próximo trabalho de estúdio, Ney não dá detalhes, mas deixa escapar que anda separando umas músicas. “Eu penso assim: se eu fosse compositor, eu faria essa música? É esse pensamento que me faz escolher o repertório”, explica, reafirmando que cada trabalho tem uma personalidade própria.

No dia 19 de novembro, o cantor será homenageado pelo Grammy Latino, na 15ª edição do prêmio, que acontece em Los Angeles (EUA). Além de Ney, serão celebrados nessa noite o executivo musical André Midani, o grupo Los Lobos e o cubano Willy Chirino, entre outros.

Ney Matogrosso está feliz pelo reconhecimento de sua carreira, mas diz que o prêmio não irá mudar sua vida. “Lá (nos EUA) (o prêmio) muda a vida de um artista. Aqui no Brasil, não. Lá você ganha mais (por isso), aqui você não ganha nada. É uma ilusão achar que isso muda alguma coisa aqui. Mas fico feliz, porque é um reconhecimento ao meu trabalho, não ao homem”.

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Jornal da Paraíba

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