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CULTURA

Nordeste da arte plural

Mostra Nordeste de Artes Visuais continua em cartaz até o próximo dia 11 de julho, no Museu Murillo La Greca, no Recife.

Publicado em 22/06/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 13:48

Incentivar a circulação de produções e aumentar o intercâmbio cultural entre artistas e o público. Esses são os objetivos da Mostra Nordeste de Artes Visuais, com curadoria do paraibano José Rufino, que está em cartaz desde o dia 11 e vai até o final de julho, no Museu Murillo La Greca, no Recife, Pernambuco.

São 18 artistas plásticos que representam os nove estados nordestinos, entre eles os paraibanos Christus Nóbrega e Íris Helena.

“A mostra possui um direcionamento semelhante ao ambiente globalizado em que vivemos”, ressalta Rufino. “Comparando com as décadas anteriores, possuímos um cenário mais prolífico graças à tecnologia atual, que permitiu uma maior interação entre artistas, público e pesquisadores”, explica o curador.

O trabalho da paraibana Íris Helena exposto na coletiva, intitulado Notas de Esquecimento, já foi montado no seu debute individual na Aliança Francesa de João Pessoa, em 2009, no projeto Novos Talentos.

Radicada em Brasília, a artista explica que a obra é uma foto-instalação com lembretes colados na parede que formam um único painel, no caso representando um quadro urbano da capital paraibana.

“É um lugar de passagem que sempre está modificando”, frisa Helena. “Se a fotografia se eterniza o momento, o suporte com as notas é fugaz, dando uma tridimensionalidade e um caráter de instalação”.

SEM SOTAQUES
O trabalho do artista plástico Christus Nóbrega apresenta duas séries com oito fotografias, denominadas Experimento para Corpo Polido e Ludião.

“Pesquiso a dimensão da identidade e seus sistemas de construção através das práticas relacionais”, aponta. “São todas autobiográficas, autorretratos que estão entre a bi e a tridimensionalidade, já que todas recebem esses cortes e dobras”.

De acordo com Christus, para cada foto de Experimento para Corpo Polido ele determina um parâmetro para as dobras relacionadas ao uso de redes sociais. “Escolho um amigo em minha lista de contato, e vou anotando a hora que ele me manda uma mensagem, a hora em que eu respondo, ou a hora em que uma atualização dele aparece em minha linha do tempo”, explica. “De posse desses números eu marco no circulo das fotografias, corto-as e faço cada uma das dobras”.

Também radicado em Brasília, o artista que é professor da UnB voltou à Paraíba em 2009 com a exposição Modos Eletrônicos. “Além de nordestinos, Rufino escolheu artistas que tenham trânsito, pertencem a vários lugares. É como a arte contemporânea deve ser, sem sotaques”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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