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CULTURA

Novo disco só em 2013, diz guitarrista

Grupo segue trabalhando em novo disco, que apesar de não ter nome ainda, tem 14 faixas gravadas e deve sair em 2013.

Publicado em 21/03/2012 às 6:30

Com Chico Science (1966-1997) nos vocais, a Nação Zumbi contribui para divulgar o manguebeat, movimento que Lúcio Maia já cansou de explicar.

“O manguebeat não foi uma fórmula musical, não era uma maneira de fazer música, um ritmo, era um comportamento. Há 20 anos a gente explica... não só a gente, com o pessoal da Mundo Livre s/a, mas as pessoas parecem não entender”, desabafa.

De qualquer forma, o guitarrista explica novamente: “Em 1994, agente criou esse conceito, que acabou sendo absorvido em todos os ambientes, como moda, cinema, artes plásticas... o objetivo era se movimentar, agir numa cidade como Recife, em que você não procura cultura, a cultura vai até você, mas que naquela época era a quarta pior cidade do mundo para se viver”.
Apenas três anos depois, o manguebeat perdia sua figura de proa e a Nação, seu líder, Chico Science, morto em um lamentável acidente de carro.

Mas a Nação sobreviveu ao baque e com as rédeas tomadas por Lúcio, Jorge DuPeixe (voz), Dengue (baixo) e Pupillo (bateria e percussão), mais Gilmar Bola 8 (alfaia e voz), Toca Ogan (percussão e voz), Gustavo da Lua (alfaia) e Marco Matias (alfaia), o grupo seguiu adiante a proposta de cozinhar a batida do maracatu com hip-hop, funk e rock ‘n’ roll e nesses 20 anos, a contribuição da banda é incontestável para o crescimento e prestígio da música de Pernambuco.

Musicalmente falando, Lucio Maia diz que a Nação Zumbi já conquistou tudo que queria. “Mas infelizmente, no Brasil, só se dá valor às coisas quando elas não existem mais”, lamenta o guitarrista. “Chico (Science) quando era vivo, era muito criticado, muito cobrado. Jornalistas que hoje endeusam-no, na época não o elogiavam”.

“A Nação Zumbi também batalhou por esse espaço, à sua maneira”, continua o guitarrista. “Não acredito no mercado independente do Brasil. Apesar dos movimentos que existem por aqui, acho que nenhum é bem sucedido. Não se consegue viver como independente, tem que ter uma gravadora. Os discos da Nação sempre saíram por gravadoras. O único disco que a gente laçou independente, Rádio S.Amb.A. (2000), ninguém conhece, passou em branco”, desabafa.

E embora ainda ainda não tenham formalmente amarrado nenhuma gravadora para lançar o próximo disco, a Nação segue trabalhando no sucessor de Fome de Tudo.

Ainda sem nome e com 14 faixas gravadas sob a supervisão de Berna Cerpas e Kassin, o novo rebento só deverá sair em 2013.

"Jorge (Du Peixe) fica dizendo por ai que sai no segundo semestre, mas acho difícil, porque falta mixar, masterizar, ir atrás da capa, e agora a prioridade é fazer a turnê desse DVD ao vivo”, esclarece Lúcio Maia.

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Jornal da Paraíba

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