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CULTURA

O bom e velho Johnny Cash

John Carter Cash, filho do Homem de Preto, compilou canções inéditas no álbum Out Among The Stars.

Publicado em 06/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 04/03/2024 às 18:01

Começou com uma garimpagem. Quando John Carter Cash catalogava o arquivo dos pais – os cantores Johnny Cash (1932- 2003) e June Carter (1929-2003) – encontrou doze gravações feitas em 1981 e 1984 que, por algum motivo, o pai, sobretudo ele, nunca havia lançado. Essas faixas acabaram reunidas no álbum Out Among The Stars (Sony Music, R$ 29,90).

A maior parte do repertório saiu de gravações feitas ao longo de 1984. Só duas canções datam de 1981: ‘Tennessee’ e ‘Don’t you think it’s come our time’ – ambas com integrantes do famoso Nashville A-Team (músicos de estúdio que acompanharam Elvis e Bob Dylan, por exemplo): Jerry Kennedy no violão, Peter Drake na steel guitar e Hargus ‘Pig’ Robbins no piano.

Além dessa turma, outro ícone da música country, Marty Stuart, aparece tocando bandolim em algumas faixas.

Além da remasterização cristalina do material antigo, alguns instrumentos e backing vocals foram acrescentados em 2013 para dar uma completada em algumas faixas, de modo que elas soassem contemporâneas. O resultado é animador.

É de se estranhar que canções como ‘Out among the stars’, gravada em 11 de abril de 1984, ou ‘Baby ride easy’, animado dueto de Cash com June (o primeiro, de dois), cuja melodia fica impregnada na cabeça, não tenham figurado em um dos discos de carreira do cantor, afinal elas são ótimas.

Assim como ‘She used to love me a lot’, outra da safra 1984. Faixa escolhida para promover o álbum, é um autêntico country Johnny Cash, que retorna como bônus track no final do CD, numa versão etérea produzida por Elvis Costello (e completamente dispensável).

Mas não é só country que pontua o repertório. O rockabilly ‘I’m moving on’ é o momento quente do álbum. Gravada um dia antes que ‘Baby ride easy’, conta com a participação do cantor Waylon Jennings (1937-2002). De quebra, o disco ainda traz duas baladas escritas por Johnny Cash: ‘Call your mother’ e ‘I came to believe’.

Out Among The Stars não faz feio frente à discografia de um dos maiores nomes da música country e um disco perdido nunca foi um achado tão grande.


Lançamentos

Al Green's Greatest Hits (Deck Disc)

Al Green já tinha quase 10 discos e já era um respeitado cantor soul quando saiu coletânea em 1975, lançando o cantor ao topo das paradas de sucesso. Resgatado agora no Brasil, o álbum traz as 10 faixas originais (e não as 15 da reedição de 1995), entre elas ‘Let’s stay together’.

Weird Scenes Inside The Gold Mine (Warner)

Pouco depois de Jim Morrison morrer, os integrantes do Doors (e não a gravadora) montaram esta coletânea atípica, que mistura sucessos (mas não todos) e lados B, cuja ordem tem um sabor de disco de carreira. Lançada em 1972, a ótima coletânea dupla de 22 faixas sai pela primeira vez em CD.

BloodSports (Warner Music)

Saudado em 1993 como a grande promessa do rock inglês, o Suede segue ativo, 20 anos depois, sem a mesma energia dos primeiros discos. Lançado agora no Brasil, o álbum de 2013 - o primeiro em dez anos - sustenta a temática soft-erótica da banda pelos vocais andróginos de Brett Anderson.

Canción Andaluza (Universal Music)

Quando morreu, em fevereiro, Paco de Lucía deixou este belo canto do cisne. São oito temas inéditos reverentes aos seu violão flamenco, executados com habilidade e paixão. Seis faixas são instrumentais e duas, canções: 'Te he de querer mentiras vivas' (com Estrella) e 'Zambra gitana' (com o cantor Parrita) .

In The Lonely Hour (Universal Music)

Cotado como uma das grandes revelações do ano da música pop, o cantor britânico Sam Smith se situa no neo-soul de James Blake e Mayer Hawthorne. Seu disco é recheado com baladas (‘I’ve told you now’ e ‘Lay me down’ estão entre as melhores), mas há, aqui e ali, uns hits animadinhos (‘Money on my mind’, ‘Restart’).

Unrepentant Geraldines (Universal Music)

Prestes a fazer 51 anos, a cantora, compositora e pianista americana Tori Amos reflete com otimismo a idade e seu lugar no mundo. Amos passou uma temporada trabalhando com trilhas para teatro e música clássica e entrega um disco de arranjos sofisticados e belas canções como 'America' e '16 shades of blue'.

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Jornal da Paraíba

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