CULTURA
O cine-teatro do absurdo
Tintin cineclube realiza sessão alusiva ao Dia Universal do Teatro, serão exibidos gratuitamente, quatro curtas do projeto Beckett on Film.
Publicado em 21/03/2012 às 6:30
O dramaturgo Samuel Beckett (1906-1989), um dos principais nomes do teatro do absurdo, tem como sua marca registrada o pessimismo que ele lança na humanidade através das suas peças. Não é à toa que para conjecturar algo impossível ou frustrante é usada a expressão “esperando Godot”, calcada do título da famosa obra do autor irlandês.
Nesta quarta-feira é comemorado o Dia Universal do Teatro.
Lembrando a data, o Tintin Cineclube exibe gratuitamente quatro curtas-metragens do projeto Beckett on Film, no Espaço Cine Digital, às 19h30.
Apesar de Beckett ter sido declaradamente contra qualquer forma de adaptação de suas obras, o projeto transpôs para a linguagem cinematográfica 19 peças que o autor criou ao longo de sua carreira.
Esboço para Teatro I (Rough for Theatre I, Irlanda, 2000), de Kieron J. Walsh, mostra um homem cego e outro com uma deficiência física que se encontram por acaso e se unem para buscar sobreviver. Como Esperando Godot, a peça de 1950 foi escrita originalmente em francês.
Encenação (Play, Irlanda, 2001), de Anthony Minghella (1954-2008), diretor oscarizado por O Paciente Inglês, coloca um triângulo amoroso onde os personagens são abrigados cada um em uma urna.
Já Um Fragmento de Monólogo (A Piece of Monologue, Irlanda, 2001), de Robin Lefevre, narra trechos de uma história sobre nascimento e morte.
Por fim, Aquele Tempo (That Time, Irlanda, 2000), de Charles Garrad (diretor de arte da versão do cinema de Esperando Godot), intercala monólogos que perpassam diferentes momentos da vida de uma pessoa.
Serviço
• TINTIN CINECLUBE. No Espaço Cine Digital (Espaço Cultural - R. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa), nesta quarta-feira, às 19h30. Gratuito.
Comentários