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CULTURA

O reggae da paz e amor

Vocalistas da Tribo de Jah e Planta e Raiz comentam o legado de Bob Marley, que se estivesse vivo faria 70 anos nesta sexta-feira.

Publicado em 06/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 22/02/2024 às 19:39

Ícone do reggae, Bob Marley faria 70 anos hoje se não tivesse sua vida interrompida por um câncer que se desenvolveu sob a unha de seu pé e acabou levando-o a morte, no dia 11 de maio de 1981, em Miami (EUA), quando se preparava para voltar à Jamaica, onde queria morrer.

Mas até aquele fatídico 11 de maio, o menino jamaicano nascido na zona rural de Nine Mile e criado Trenchtown, comunidade pobre da capital Kingston, que abraçou a filosofia de paz, amor e 'ganja' do rastafári ainda na adolescência, daria ao mundo um conjunto de canções que se tornariam marco na música popular.

Robert Nesta Marley deixou 14 discos oficiais com os The Wailers (incluindo um póstumo), que alojam canções como ‘No woman, no cry’, 'Concrete jungle', 'One love', 'Is this love' e tantas outras músicas que influenciaram as gerações que surgiriam não só na Jamaica, mas em todo o mundo.

Especialistas dão conta de que a fórmula musical empregada por Marley vinha da rejeição por ele ser mestiço – filho de pai branco e mãe negra, o músico não seria aceito nem pela comunidade negra, nem branca -, da influência musical que Lee "Scratch" Perry exerceu sobre suas primeiras gravações, dos ensinamentos ‘rasta’ de Mortimer Planno, e de sua consciência política e social - mas ao se envolver com a incendiária política partidária da Jamaica, em 1976, acabou sendo baleado durante um atentado.

“Comecei a gostar do reggae por causa das músicas de Bob Marley”, revela ao JORNAL DA PARAÍBA o vocalista da banda Tribo de Jah, Fauzi Beydoun. “As letras sobre liberdade e espiritualidade me motivaram a conhecer Jah (divindade superior do rastafári) e, na ocasião, o Brasil estava vivendo o fim da Ditadura e toda a sociedade clamava por liberdade”.

Para o músico, Marley soube sintetizar o contexto social para as músicas e deixou um legado para o mundo, levando a mensagem rastafári a lugares onde ela nunca havia chegado.

O vocalista, que cresceu no Maranhão, lugar que ele chama de “ilha de reggae com suas peculiaridades", onde mais de 200 artistas fazem a cena, “Bob é um mestre de um alcance tão grande que nem mesmo seus filhos (entre eles Ziggy e Damian) conseguiram chegar perto”.

Para o vocalista da banda paulista Planta & Raiz, Zeider, a influência de Marley é uma conexão espiritual. “A ligação que nós temos com Bob Marley é direta e o reggae dele transformou minha vida”, declarou à reportagem. “O que Bob Marley falava, cantava e tudo mais é maravilhoso. Tudo que ele produzia estava à frente do tempo e permanece até hoje atualizado”, acrescentou o músico, que hoje sobe ao palco do Circo Voador, no Rio, para celebrar o ídolo.

“Nessa época, sempre lembramos dele e fazemos uma homenagem para agradecer seus ensinamentos”, informa Zeider. “As músicas dele contribuem para a formação de ser humano melhor, de se comunicar com Deus e o amor maravilhoso dele. A mensagem que ele nos deixou em suas músicas é de fé, de esperança e amor, não só entre o homem e a mulher, mas também com o próximo”.

LANÇAMENTOS
Para marcar os 70 anos de Bob Marley e aplacar o desejo dos fãs por novidade, sairá, este mês nos EUA (e em abril no Brasil), um CD/DVD inédito, Bob Marley and the Wailers' Easy Skanking in Boston '78.

A gravação, mantida até então só no arquivo da família, foi feita por um fã que filmou dois shows sentado em fileira próxima ao palco.

Outra novidade é o lançamento de uma marca de maconha, Marley Natural, destinada a vender um blend especial da erva em locais onde é legalizada. (Com informações de Renato Gallotti e Folhapress)

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Jornal da Paraíba

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