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CULTURA

O som das bodas de prata

Quarteto de Trombones da Paraíba comemora 25 anos de trajetória com apresentação hoje na sertaneja Itaporanga.

Publicado em 08/01/2015 às 6:00 | Atualizado em 01/03/2024 às 11:46

São duas décadas e meia divulgando e incentivando a música de câmara e – essencialmente – a música brasileira. O Quarteto de Trombones da Paraíba começa as comemorações nesta quinta-feira, com uma apresentação gratuita a partir das 18h, na Praça da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Itaporanga, município do Sertão paraibano que está completando 150 anos de sua fundação.

De acordo com Sandoval Moreno, este será o primeiro concerto de uma série que os músicos estão planejando. A ideia é que o quarteto mensalmente suba ao palco de uma cidade da Paraíba e de outros Estados do país.

“O nosso repertório será basicamente de música brasileira, com ênfase no baião, chorinho, samba e frevo”, enumera o trombonista.

Além de Moreno, que é da formação original do grupo junto com Gilvandro Pereira, completam o quarteto mais um itaporanguense, Rainery Alventino, e o sousense Rogério Lima. Para a apresentação em Itaporanga, os músicos contam com a participação especial do baterista Glauco Andreza.

ESTRADA PRATEADA
O Quarteto de Trombones surgiu no Curso Internacional de Música da Paraíba, em 1990. “Senti a necessidade de tocar música de câmara e trabalhar a música brasileira para essa formação. Chamei então Roberto Angelo, Alexandre Magno e Joelson Raulino”, relembra Sandoval Moreno. “Um mês depois, Joelson saiu e eu convidei Gilvandro Pereira”.

Ao longo de sua trajetória, o grupo contou e conta com uma série de compositores e arranjadores, a exemplo do Maestro Chiquito.
Apesar da longeva estrada, o quarteto gravou apenas dois discos: 4 + Uns, lançado em 1995, cujo título também batiza uma composição de Dimas Sedícias presente no álbum; e Paraquedista, gravado em 1998, onde o título também homenageia uma música, um chorinho assinado pelo paraibano José Leocádio.

A falta de apoio e patrocínio são os fatores apontados por Sandoval para a discografia do grupo não ser mais extensa. Uma lista que ganha robustez com a inscrição, este ano, em um edital local para produzir e lançar o disco dos 25 anos. Intitulado Coisas Nossas, o disco prestará uma homenagem a dois compositores importantes para o quarteto: Dimas Sedícias e Gilberto Galhardi.

Mesmo sem o patrocínio para lançar os registros fonográficos, o Quarteto de Trombones teve apoio logístico e cultural por 12 anos do Weril Instrumentos Musicais, que deixou de prestar suporte há dois anos, além da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), através do Departamento de Música, onde Sandoval Moreno atua como professor.

Além das fronteiras brasileiras, a música de câmara dos trombonistas já esteve em países como os Estados Unidos, Argentina, França e Inglaterra. Porém, a maior lembrança de Sandoval veio do coração do Brasil, em 1995, no Festival Brasileiro de Trombones, realizado em Brasília. “Nós tocamos no celeiro dos trombonistas. Foi emocionante”.

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Jornal da Paraíba

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