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CULTURA

O Testamento segundo naïf

Analice Uchôa lança nesta quinta-feira (27) o livro infantojuvenil 'Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior', evento acontece na Galeria Gameleira.

Publicado em 27/09/2012 às 6:00


As passagens bíblicas ganham contornos naïf da paraibana Analice Uchôa em Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior, livro infantojuvenil que será lançado nesta quinta-feira, às 19h, na Galeria Gamela, em João Pessoa, junto com a abertura de uma exposição da artista plástica.

A obra, realizada em conjunto com o historiador e antropólogo português Alberto Correia, já foi publicada além-mar no final do ano, na cidade lusitana de Viseu. “Ele conheceu meu trabalho em uma exposição no começo de 2010”, recorda a paraibana.

“Chegou a fazer até uma crônica de um dos meus trabalhos.”
Com isso, partiu o convite para a paraibana ilustrar o livro, que mostra a história das 30 moedas de ouro que o Rei Mago Melchior ofereceu ao recém-nascido Jesus. A narração vai além, recapitulando passagens acontecidas 2 mil anos antes do nascimento.

A edição nacional é o resultado de um projeto apresentado pela própria ilustradora ao Fundo Municipal de Cultura Augusto dos Anjos (FMC).

Mesmo voltando no tempo, há milhares de anos, e fazendo a pesquisa nas leituras bíblicas, Uchôa não abandona sua regionalidade, promovendo uma mistura de elementos da época com a cultura Nordestina, marca registrada de seu trabalho.

“Foi um desafio. Acredito que a criança vai ler e entender muito mais com as imagens. As cores vivas da arte naïf também vão chamar a atenção das crianças que ainda não sabem ler", explica.

A história narrada por Alberto Correia é uma releitura de outra originalmente escrita por João de Hildesheim, um monge alemão que viveu em Paris no Século 14, e remonta a Idade Média, época na qual as histórias eram passadas através da oralidade de geração em geração.

NAS ESCOLAS
Além das 13 obras (22 x 22 cm) que ilustraram Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior, a exposição apresentada pela artista plástica paraibana reúne 15 trabalhos antigos e inéditos de sua arte naïf.

Entre os temas, o folclore nordestino pertinente na sua trajetória artística, como os festejos juninos, as feiras do interior, as fazendas, o bumba-meu-boi, procissões e maracatus.
A mostra ficará aberta ao público na Galeria Gamela até o dia 13 de outubro.

Quanto ao livro, a artista plástica revela ter um projeto voltado à oralidade e à educação, mas ainda sem data. Segundo Uchôa, ela vai visitar 10 escolas municipais para apresentar aos alunos por meio de narração Os Trinta Dinheiros do Rei Melchior. "Hoje em dia as mães estão deixando de contar histórias e embalar as crianças com as cantigas de ninar", lamenta.

Imagem

Jornal da Paraíba

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