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CULTURA

O último grande dançarino

Centenário do ator e dançarino Gene Kelly, imortalizado pela sua performance em 'Cantando na Chuva' é comemorado nesta quinta-feira (23).

Publicado em 22/08/2012 às 6:00


Depois do cinema dar seus primeiros passos, no final do Século 19, não demorou para aprender a falar com O Cantor de Jazz (1927) e, posteriormente, a dar seus primeiros passos de dança nos primeiros musicais de Hollywood.

Os anos de ouro do gênero não seriam os mesmos sem as passadas e leveza de um dos grandes protagonistas: Gene Kelly, dançarino, ator, cantor, diretor, produtor e coreógrafo norte-americano que comemora amanhã seu centenário de nascimento.

Ao lado de Fred Astaire, Kelly figura na memória cinematográfica com várias sequências antológicas da história da Sétima Arte. A maior de todas – que figura em qualquer lista de melhores dos melhores – é quando ele sapateia (em uma mistura de leite e água) cantando ‘Singin'in the rain’ no clássico Cantando na Chuva (1952). Ou a canção final de Sinfonia em Paris (1951), com uma Cidade Luz múltipla nas cores e formas de famosos pintores. O filme arrebatou seis prêmios Oscar, dando ao artista norte-americano uma estatueta especial pela sua "versatilidade como ator, cantor, diretor e dançarino, e especialmente por sua brilhante contribuição à arte da coreografia no cinema".

Existe a velha discussão de quem seria o melhor. Kelly era mais corpulento, belo e acrobático. Astaire tinha a leveza, simpatia e sua eterna parceira, Ginger Rogers. Na verdade, são personagens que se completam. E o cinema agradece para sempre.

Diferente do 'casamento' entre Astaire e Rogers nas telonas, Gene Kelly era 'poligâmico': personificou O Pirata (1948) e roubou o coração da Judy Garland, contracenou com Cyd Charisse (onde também viveu um conto de fadas em A Lenda dos Beijos Perdidos) – considerada dona dos pares de pernas mais belos de Hollywood – e a espevitada Debbie Reymonds na obra-prima Cantando na Chuva, passeou pela Paris com Leslie Caron em Sinfonia..., teve uma discoteca e a eterna 'Gilda' Rita Hayworth como namorada em Modelos (1944), entre muitas outras divas das telas do cinema.

Sua versatilidade também foi mostrada por trás das câmeras, assumindo a cadeira de diretor pela primeira vez em Um Dia em Nova York (1949), ao lado do amigo Stanley Donen.

Nos anos 1980, a sua carreira cinematográfica entrou em declínio. Kelly morreu dormindo no dia 2 de fevereiro de 1996, na sua casa em Los Angeles, aos 83 anos, vítima de um derrame.
Nesse dia, a Sétima Arte perdeu o seu último grande par na dança.

Imagem

Jornal da Paraíba

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