CULTURA
Olhar por trás da câmera
Letícia Sabatella fala da experiência na produção do documentário Hotxuá, a atriz é uma das diretoras do longa.
Publicado em 23/02/2012 às 6:30
"Fiquei satisfeita, mas quase cortei os pulsos algumas vezes", fala aos sorrisos Letícia Sabatella sobre como foi organizar as 70 horas de material em 70 minutos de duração do documentário Hotxuá.
Além de centrar no 'sacerdote do riso', o filme faz um registro sobre a tribo indígena em si, os krahôs. Foi documentado pelas lentes de Letícia e Gringo Cardia o mais importante evento da comunidade, a Festa da Batata, que indica a mudança da estação chuvosa para a seca, celebrando a fertilidade do povo. Na ocasião, também são realizados vários ritos de passagem, incluindo a oficialização de casamentos entre os nativos.
"Lembro de uma reunião minha com todos na aldeia, no início das filmagens, em que tive de me colocar muito firme sobre o quanto eu queria que eles mostrassem a riqueza que tinham, que eles não acreditassem mais no estigma de 'coitadinhos' que lhes fizeram acreditar tantas vezes", fala a diretora sobre como quis conduzir o documentário.
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