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CULTURA

Os 50 anos de um 'beradêro'

Chico César celebra nova idade e recebe o Jornal da Paraíba para contar do disco inédito que grava nos próximos meses.

Publicado em 26/01/2014 às 8:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:12

Os olhos da fita vão rodar mais felizes no gravador: aos 50 anos (completados hoje), Chico César prepara-se para gravar o 8º disco em um momento da trajetória no qual cantar e compor, apenas, são razões suficientes para estar comemorando.

"Fazer música já uma celebração da vida", diz o arauto de uma prosa impúrpura que ganha novo capítulo este ano. "Claro que a nova idade cria outros parâmetros pessoais, mas não vou lançar um olhar retrospectivo sobre a minha carreira. Vou fazer mais uma obra. Mais um álbum de inéditas", revela.

Chico esteve este fim de semana na São Paulo que o acolheu quando ainda era um jovem 'beradêro' de 21 anos, recém formado em Jornalismo, tentando a vida como revisor de textos.

Fez um show ontem em Araraquara (a 270 quilômetros da capital paulista), com a releitura de Aos Vivos (1995), disco que está prestes a alçá-lo ao patamar de duas décadas no mercado fonográfico.

O interior de São Paulo volta a recebê-lo em breve, quando pretende tirar 15 dias de férias do cargo de Secretário de Cultura e se enfurnar em um "estúdio-hotel" junto com a banda formada pelos músicos Helinho Medeiros, Xisto Medeiros e Gleidson Meira.

"Já estamos ensaiando diariamente no estúdio do (maestro e produtor) Sérgio Gallo. A ideia é ficarmos mais uma semana aqui, ensaiando, e outra em São Paulo, 'morando' no estúdio. Queremos fazer algo que soe fresco, com todo mundo cantando e tocando junto."

Agora um 'cinquentão' nostálgico, Chico está redescobrindo maneiras de fazer música. Com Aos Vivos Agora (Biscoito Fino), projeto que remonta o começo de tudo, quando bancou do próprio bolso o CD saído pela gravadora Velas (de Ivan Lins e Vitor Martins), realizou um sonho antigo: estrear em vinil.

"Quando meu primeiro disco foi lançado não quiseram fazer o vinil. Disseram que o vinil era passado, que a minha música se comunicava com a nova mídia do CD, que acabou envelhecendo muito rápido", avalia.

Hoje, o bolachão de Aos Vivos Agora integra uma pequena coleção que cresceu depois que Chico comprou uma vitrola e ganhou de presente do amigo Beto Britto a nova edição do raro Paêbirú (1975). O gosto é tanto que o próximo trabalho também sai em vinil. "No futuro, não haverá mais hit. Nada será massivo", profetiza, na contramão da indústria.

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Jornal da Paraíba

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