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CULTURA

Os espelhos do Eu

Prefeitura e Academia Paraibana de Letras abrem Concurso Cultural de Vídeo Poema Augusto dos Anjos, nesta quarta-feira (6).

Publicado em 06/06/2012 às 6:00

Enquanto o Congresso Nacional de Literatura (Conali) da UFPB encerra hoje, em João Pessoa, uma série de conferências em torno do centenário do Eu, a Academia Paraibana de Letras (APL) e a Prefeitura Municipal de João Pessoa abrem, às 10h, na sede da APL, uma nova celebração com o lançamento do Concurso Cultural de Vídeo Poema Augusto dos Anjos.

Segundo Socorro Aragão, uma das organizadoras do Conali, o evento contou com mais de 400 inscrições de 21 estados brasileiros e teve a parceria dos Correios, que anunciaram a circulação de um selo em homenagem à efeméride.

A atenção atualmente dispensada ao Eu não surpreende Ricardo dos Anjos, mas faz com que ele imagine como o avô Augusto encararia sua postergada fama.

"Talvez ele se retraísse, talvez não. Ele não era antissocial.

Participava, se eu não me engano, da Festa das Neves. E os cantos (sob pseudônimo) às musas publicadas no Nonevar (jornal da Festa das Neves) revelam uma postura amável em sociedade. Os leopoldinenses que o digam".

O concurso idealizado pela APL e pela prefeitura de João Pessoa tenta devassar o potencial multimídia da obra de Augusto dos Anjos, que já rendeu adaptações teatrais como Autópsia, do Grupo Independente de Teatro Experimental (Grite), ainda em cartaz nos teatros cearenses.

Ricardo dos Anjos viu a peça, que definiu como um "espetáculo 'noir', expressionista": "E não poderia ser diferente", diz ele, tendo em vista a natureza arrebatadora dos versos do gênio de "escuridão e rutilância".

NOS CINEMAS
Transubstancial (Brasil, 2003), curta-metragem do cineasta Torquato Joel exibido anteontem no Conali, também expressa este poder imagético para o qual Joel atentou depois da insistência do poeta Lúcio Lins (morto em 2003).

"Lúcio insistia para que eu fizesse um filme sobre Augusto, até que um dia, depois de adormecer lendo o Eu, acordei com a imagem de uma formiga negra morrendo. Achei que a imagem tinha um impacto muito grande".

A sequência da formiga, em macro, abre o curta de Torquato, que faturou o prêmio de melhor filme, segundo a crítica do Festival de Cinema de Brasília, no ano de sua produção.

Imagem

Jornal da Paraíba

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