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CULTURA

Os filhos do 'Linduarte'

Mostra de curtas-metragens acontece nesta quinta-feira (26) no Espaço Cine Digital da Funesc, confira.

Publicado em 26/01/2012 às 6:30


Nesta quinta-feira é a hora e a vez de mostrar o resultado da equação de realizadores paraibanos e o edital patrocinado pelo Governo do Estado, batizado com o nome de um dos maiores cineastas concebidos por aqui, Linduarte Noronha, o homem que jogou luz nos clássicos curtas documentais Aruanda (1960) e O Cajueiro Nordestino (1962).

Dando continuidade à programação especial de cinema do projeto Estação Solar, o Espaço Cine Digital da Funesc, em João Pessoa, exibirá os curtas-metragens contemplados no prêmio a partir das 19h30.

O experimental A Fábrica de Gravatas, de Erik Medeiros (classificação12 anos) mostra uma mulher que vaga no deserto sob um sol escaldante. Entre objetos surreais, ela se depara com uma fábrica onde um homem mantém a ordem através da devoção ao meio de produção.

A lentidão da crítica de Medeiros – ala Salvador Dali e Fritz Lang – não ganha força no chroma key e nem no 'levante' dos operários.

Mesmo sendo um cineasta mais tarimbado, vide os ótimos A Canga e A Árvore da Miséria, Marcus Vilar perde o rumo em Negócio de Menino com Menina (classificação livre), baseado no conto do Mineiro Ivan Ângelo.

O enredo banal: dono de uma fazenda tentando comprar para a filha mimada um passarinho que um garoto leva na gaiola, apenas cria um final previsível e igualmente trivial, registrado pelas lentes nada inspiradas do experiente João Carlos Beltrão.

Já Ian Abé tem uma direção inspirada na ação (algo incomum nas produções ficcionais daqui) em Mais Denso que Sangue (classificação 16 anos), um faroeste spaghetti interiorano.

Atente pelas bem conduzidas cenas de perseguições de motos, que deixam pra trás as impressões de que seria impossível fazer uma sequência dessas em produções daqui. O que incomoda são alguns problemas narrativos (o protagonista chega de ônibus e foge em uma moto) e o desnecessário 'jabá' inicial, mostrando que foi gravado em Cabaceiras, a pretensa 'Roliúde Nordestina'.

Outra incursão bastante fora do comum é no campo da ficção científica que pousa a produção O Hóspede (classificação livre), da dupla Anacã Agra e Ramon Porto Mota.

Em uma pousada no interior da Paraíba, um estranho se aloja e um incidente misterioso deixa o proprietário inquieto e obcecado em descobrir quem é aquele homem.

Com atuações do cacife de Soia Lira e Fernando Teixeira, o curta envolve o espectador no clima de mistério com direito a boas sacadas do universo em que invade, como o nome da pousada, uma homenagem explícita ao escritor norte-americano de sci-fi Ray Bradbury.

Finalizando a mostra desta quinta, a ficção Para Remover, Use Água e Sabão (classificação 12 anos), de Bruno de Sales, diretor de O Cão Sedento (2005). Baseado na obra do escritor italiano Giovanni Papini (1881-1956), o curta-metragem foi gravado em apenas um plano-sequência.

A produção de Sales foi a única da mostra que o JORNAL DA PARAÍBA ainda não conferiu.


Serviço
• MOSTRA LINDUARTE NORONHA. No Espaço Cine Digital da Funesc (R, Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa), nesta quinta, a partir das 19h30. Gratuito.

Imagem

Jornal da Paraíba

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