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CULTURA

Os jornalistas e o imortal

Programação da mostra 'Augusto das Letras' deste sábado (25) será aberta com 'bate-papo' sobre jornalismo cultural.

Publicado em 25/08/2012 às 6:00


O Augusto das Letras atravessa o fim de semana com seus debates, exposições e mostras audiovisuais em João Pessoa.

Hoje, a programação matinal é aberta na Livraria do Luiz, às 10h, com um bate-papo conduzido por Rinaldo Gama com a imprensa sobre jornalismo cultural.

À tarde, às 16h, José Nêummane Pinto comanda uma mesa sobre o Eu na Academia Paraibana de Letras (APL).

Em seguida, a partir das 19h, o Casarão 34 abre suas portas para a exposição Ensaio Sobre o Eu, da Agência Ensaio, e a exibição do programa Sem Limites, da Rede Manchete, no qual Ronaldo Cunha Lima participou em 1988 respondendo perguntas sobre Augusto dos Anjos.

Amanhã, o Augusto das Letras migra para Sapé, que recebe uma comitiva que visita o Memorial Augusto dos Anjos durante todo o domingo. A saída está marcada para as 10h, do Casarão 34.

Na segunda-feira, o imortal da Academia Paraibana de Letras Antônio Carlos Secchin fala aos imortais da APL a partir das 17h.

De lá, o público caminha até a Casa de Musicultura, onde serão vistos, às 20h, filmes sobre a obra de Augusto dos Anjos. Logo em seguida, às 21h, um sarau poético mobiliza os integrantes do Grupo Caixa Baixa.

POETA COMPLETO
Rinaldo Gama, que ontem mediou, juntamente com a professora Ângela Bezerra Castro, o debate com a participação de Braulio Tavares, conversou com o JORNAL DA PARAÍBA sobre o evento.

Segundo o jornalista, que conduz o suplemento literário 'Sabático - Um Tempo Para a Leitura', do Estadão, Augusto é "a expressão mais acabada da transição entre uma crença científica e a sensibilidade simbolista".

"Com isso, ele se tornou uma espécie de ponto de equilíbrio e de passagem entre o pensamento e a sensibilidade poética", diz Gama. Para ele, Augusto era, na virada do século 19 para o século 20, "um poeta completo".

"Embora tivesse um repertório científico, ele desconfiava da capacidade indiscutível da ciência de explicar tudo. Ele expressava as contradições do pensamento através da poesia".

Hoje, Rinaldo Gama conversa com seus colegas sobre jornalismo cultural: "Há uma ligação intrínseca entre o jornalismo e a literatura e, mais do que isso, entre o jornalismo e a cultura. É uma ligação genética, que fica fácil de entender porque o ser humano, o homem, só transforma um outro ser humano através da cultura. E a maior expressão da cultura é a palavra. Seria redundante, portanto, falar de jornalismo cultural, porque uma coisa está embutida na outra".

O 'Sabático' retornou ao jornal O Estado de São Paulo depois de ser rodado por dez anos: entre 1954 e 1964. Rinaldo Gama é Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e tem formação também em Psicanálise, pelo Centro de Estudos Psicanalíticos (SP).

Trabalhou também na revista Veja e no jornal Folha de S. Paulo, tendo publicado, entre outros livros, O guardador de signos: Caeiro em Pessoa (Perspectiva, 1995).

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Jornal da Paraíba

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