CULTURA
Pabllo Vittar lança clipe de 'Indestrutível' nesta terça-feira
Produção é ambientada em uma memória dolorosa de adolescência.
Publicado em 10/04/2018 às 18:18 | Atualizado em 11/04/2018 às 11:30
A cantora Pabllo Vittar lançou nesta terça-feira (10), o clipe da música Indestrutível. Este é o sexto e último videoclipe do álbum “Vai Passar Mal” (2017). O clipe é ambientado em uma memória dolorosa de adolescência cercada pela homofobia, ódio, discriminação e intolerância. A primeira cena é mesclada com a informação, em fundo preto, que diz: “73% dos jovens LGBTs sofrem bullying nas escolas”.
Ponto central do clipe, a dor causada pelo preconceito foi a conexão principal para ligar tudo o que Pabllo viveu à história de todas as pessoas que se identificam com esses primeiros resquícios de agressão, que geralmente acontecem na escola, na adolescência.
Com direção de cena e produção de Bruno Ilogti, responsável por clipes como “Sua Cara” (Major Lazer Feat Anitta e Pabllo Vittar) e “Double Dutchess”, de Fergie, o clipe, todo em P&B, traz a narrativa ao pé do ouvido, de forma mais próxima e íntima, em planos fechados, ascendendo à superação conforme Pabllo se transforma em uma diva em cima do palco.
Live no Facebook
Para o lançamento, Pabllo fez uma live em sua página no Facebook, direto do escritório da rede social, em São Paulo. A transmissão começou às 17h15 foi apresentado o clipe, bastidores da produção e teve um discussão sobre a juventude LGBT, com a temática do preconceito e do bullying nas escolas.
A live contou com a participação das cantoras Mulher Pepita; Aretuza Lovi; o influencer Federico Devito; o jornalista Phelipe Cruz, editor-chefe do portal Papel Pop; a jornalista Alexandra Gurgel, do Canal Alexandrismos; além de Iran Giusti, fundador do centro de acolhimento LGBT, Casa 1.
Na ocasião, a Pabllo contou sobre sua infância em que vivenciou descriminação por sua orientação sexual. "Essas agressões não deixam apenas feridas no corpo, deixam feridas na alma", afirmou a drag queen durante a live. Os convidados dividiram as experiências e exaltaram a importância de falar sobre bullying.
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