CULTURA
Pai e filha de 6 anos criam banda autoral durante a quarentena, em Campina Grande
Willames Diniz e a sua filha Eloíse formam a Pregunça. Eles fazem todo o processo de composição em conjunto, de forma lúdica e cheia de fantasia.
Publicado em 08/08/2021 às 11:40 | Atualizado em 08/08/2021 às 19:36
A banda “Pregunça”, junção das palavras preguiça e bagunça, é formada pelo compositor Willames Diniz e a sua filha Eloíse. A dupla surgiu em 2020, durante a quarentena, e canta sobre assuntos como comportamento, autodescobrimento, afetos e receios.
Pai e filha fazem todo o processo de composição em conjunto, de forma lúdica e cheia de fantasia. Eloise, “a bagunça”, tem 6 anos e é a grande estrela da banda, cria coreografias, pensa os figurinos, além de escrever os temas das músicas.
Will, a preguiça, organiza as ideias da filha em canções e toca seu violão. Danielle Oliveira, a mãe, é psicopedagoga e produtora do projeto, sempre creditada como “voz da consciência”. Eles divulgam o trabalho por meio do Instagram.
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Willames explica que desde quando a filha nasceu que a relação dos dois é envolvida pela música. Com o passar do tempo, a menina foi se interessando mais e passou a criar coreografias.
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Como tudo começou
“Tudo começou quando Eloise ainda era um bebezinho, e eu tocava violão para ela dançar. Daí ela foi crescendo, se interessando pelas letras das canções e isso virou um momento de pai e filha”.
Em tempos de pandemia e aulas remotas, Eloíse e Willames passaram a ficar muito tempo em casa e começaram a fazer músicas juntos.
“Durante a quarentena, começamos a passar mais tempo juntos e a compor canções sobre nosso cotidiano, sobre coisas que precisávamos dizer um ao outro, fazendo releituras de clássicos infantis. Resolvemos postar no Instagram uma das canções com coreografia dela, muita gente gostou e nós continuamos”.
Para Eloíse, a Pregunça é uma forma de colocar em prática o talento musical. “Eu adoro fazer músicas com meu pai. Desde pequenininha tenho uma conexão muito forte com a música. Eu gosto da Pregunça porque posso liberar o meu talento de música”.
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