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CULTURA

Para lembrar de Zé Lins

Em alusão aos 55 anos da morte do escritor, espetáculo 'O Engenho de Zé Lins' será apresentado no Teatro Santa Roza.

Publicado em 15/09/2012 às 6:00


Há 55 anos, morria no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro, o homem que, na posteridade, batizou o Espaço Cultural e o Museu José Lins do Rego, em João Pessoa.

Em alusão à data, a Funesc homenageia o autor de Menino de Engenho (1932) com uma programação especial que inclui o espetáculo teatral O Engenho de Zé Lins, em cartaz no Teatro Santa Roza, e a exposição José Lins do Rego, o Adeus à Imprensa, aberta à visitação próximo à Praça do Povo, no Espaço Cultural.

Na estrada há 5 anos com o Grupo Engenho Imaginário, O Engenho de Zé Lins tem sessões hoje e amanhã, às 17h. Os ingressos serão vendidos na bilheteria do Santa Roza ao preço de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). A peça, escrita e dirigida por Valeska Picado, baseia-se na obra O Menino que Virou Escritor, de Ana Maria Machado.

A montagem, que tem no elenco David Muniz, Naná Vianna e Valeska Picado, tem direção musical do maestro Carlos Anísio, que assina a trilha sonora que, depois da apresentação, será relançada em CD patrocinado Pelo Fundo Municipal de Cultura.

O infantil já viajou por cidades da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Também representou o Brasil no Festival Iberoamericano para Teatro da Infância e da Juventude, em Santo Domingo (República Dominicana).

LUTO NOS JORNAIS
"Com o fardão de imortal, o escritor José Lins do Rego foi enterrado. Muita gente o acompanhou até o cemitério São João Batista. As bandeiras do Flamengo foram hasteadas a meio pau, em sinal de luto pelo torcedor número um. Quando o corneteiro tocou Silêncio e o caixão baixou, muito homem que nunca leu José Lins do Rego, que nunca conviveu com ele, chorou o Zé Lins morto. A escritora Rachel de Queiroz chegou sobriamente vestida de preto, abraçou as filhas de José Lins e procurou controlar-se, contudo uma lágrima caiu".

O parágrafo acima foi publicado no Jornal do Brasil no dia 12 de setembro de 1957 sob o título 'Fim da infinita agonia - Morreu José Lins do Rego'. Assim como o jornal carioca, tantos outros diários brasileiros noticiaram a morte do autor, membro da Academia Brasileira de Letras.

A mostra José Lins do Rego, o Adeus à Imprensa expõe recortes de jornais da época do falecimento, que veio após o longo calvário de uma internação médica por problemas hepáticos.

Além dos recortes que testemunham o funeral, acompanhado por amigos como Aurélio Buarque de Holanda ("É fácil compreender a morte quando ela termina uma amizade de 30 anos?", disse, na ocasião), a exposição organizada pela equipe do Museu José Lins do Rego traz também fotos e textos do ficcionista que também atuou na imprensa, colaborando para os Diários Associados e O Globo.

Desta lavra é salutar o trabalho de Zé Lins como cronista esportivo, uma das facetas mais célebres de sua obra.

Imagem

Jornal da Paraíba

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