CULTURA
Paraíba precisa ser assistida
Saiba quem foram os paraibanos que se destacaram no cinema. Movimento cobrou mais apoio e espaço para as produções locais.
Publicado em 27/12/2011 às 8:00
Nacionalmente, o documentário paraibano em longa-metragem foi destaque nas salas de cinema.
A história das guitarras dos anos 1980 na capital do país foi retomada pelo diretor Vladimir Carvalho com o Rock Brasília - Era de Ouro, filme que conta a trajetória de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.
Já o irmão do cineasta, Walter Carvalho, exibiu pela terceira e última vez antes da estreia em circuito nacional o documentário Raul Seixas - O Princípio, o Fim e o Meio, no Fest Aruanda.
Outro destaque nacional é o paraibano José Joffily com Prova de Artista, encerrando a sua trilogia sobre as vocações.
Pelo Cine PB
Montados no tripé que consiste em verbas substanciais, editais regulares e espaços adequados para a produção do audiovisual do Estado, 'A Paraíba Precisa Ser Assistida' nasceu no Curta Coremas, realizado no primeiro semestre.
Desde então o movimento ganha força com abaixo-assinados e manifestações em festivais como o Comunicurtas, CinePort e o Fest Aruanda, ganhando a simpatia de cineastas e produtores.
Um dos focos do coletivo é a revitalização do Cine São José, em Campina Grande. A Secretaria de Cultura do Estado (Secult) tem um projeto de transformar o local abandonado em cine-teatro, mas o grupo quer uma atenção maior acerca das exibições das produções locais.
Atualmente o Cine São José está ocupado por membros do movimento, onde realizam sessões de cineclubismo e sarais, com intuito de evitar ocasionais invasões de criminosos ou usuários de drogas no prédio.
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