CULTURA
Pela prosa fortalecida
Escritora Débora Ferraz participará da abertura do Festival Poesia Encenada do Sesc, em João Pessoa, que começa nesta terça (20).
Publicado em 20/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 14:39
Enquanto seu primeiro romance ainda está no prelo, aguardando o lançamento oficial em julho dentro da programação da Festa Literária de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, a escritora Débora Ferraz participará da abertura do Festival Poesia Encenada do Sesc, em João Pessoa.
O evento, gratuito, acontece de hoje até quinta-feira no Teatro do Sesi, nas Trincheiras, a partir das 19h. Hoje e amanhã, serão as eliminatórias, enquanto na quinta é a grande final.
Vencedora do Prêmio Sesc de Literatura 2013/2014 com a obra ficcional Enquanto Deus Não Está Olhando, a autora falará sobre sua participação e repercussão no concurso literário nacional, seus planos futuros e o início no ofício, dentre outros assuntos, que também envolvem a sua curta incursão no universo poético.
“Cheguei a ‘cometer’ – e é essa a palavra – alguns poemas.
Espero que a literatura me perdoe por isso”, brinca. “Se a prosa é difícil, a poesia é elevada a enésima potência. Não é realmente a minha praia”, aponta, relembrando que já teve dois poemas publicados anteriormente.
Dentre os pontos que serão abordados no bate-papo de hoje, Débora Ferraz discorrerá sobre a importância da prosa em fortalecer o meio literário da Paraíba após a premiação nacional e depositar “na literatura o fardo do sustento”.
Natural de Serra Talhada (PE) e radicada no Estado desde 2001, Ferraz resolveu ser escritora desde muito cedo, aos 11 anos de idade, quando elaborava seus “romances mal rascunhados” até preencher por completo seus cadernos escolares.
Estreou nas letras aos 16, participando da coletânea de contos Os Anjos (2003), atualmente fora de circulação, mas disponível em e-book gratuito no universo virtual.
Seu conto ‘O Filhote de Terremoto’, publicado na edição on-line da revista Cult (em 2008) e reproduzido na coletânea do Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis (em 2012), foi adaptado para o meio audiovisual na produção paraibana intitulada Catástrofe (2012), curta-metragem de Gian Orsini com a atriz Zezita Matos.
Produzido pela Editora Record, a edição de Enquanto Deus Está Olhando, cuja protagonista está a procura do pai, já passou da sua primeira fase de revisão, de acordo com a própria escritora.
Sua intenção é lançá-lo também por aqui após o lançamento na Flip.
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