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CULTURA

Pensador e Sacal soltam o verbo na orla de JP neste sábado

Gabriel, o Pensador, e Fábio Lima, o Sacal, agitam neste sábado (8), a partir das 21h, o primeiro fim de semana da edição de 2011 da ‘Estação Nordeste’.

Publicado em 08/01/2011 às 15:26

Tiago Germano
Do Jornal da Paraíba

O encontro promete. No palco, dois artistas sem papas na língua, que se habituaram a pensar na mesma velocidade com que metralham o público com suas palavras. Gabriel, o Pensador, e Fábio Lima, o Sacal, agitam neste sábado (8), a partir das 21h, o primeiro fim de semana da edição de 2011 da ‘Estação Nordeste’.

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O DJ Sacal, que desponta como revelação do ragga e do dance hall (ritmos dosquais é precursor e maior representante na Paraíba), abre o show para Gabriel, o Pensador, que volta ao Estado dois anos depois de dar o pontapé inicial para a temporada de 2009 do festival.

Sem gravar nenhum álbum desde então (o último, Cavaleiro Andante, é de 2005), Gabriel, o Pensador renova o seu repertório com canções do próximo CD, que já está pronto e deve ser lançado ainda este ano. O disco mostrará uma faceta já conhecida do trabalho do rapper, que ganhou destaque por suas letras de protesto com um panfletarismo amenizado por uma dose de bom humor e criatividade.

Exemplo disso é “Nunca serão”, faixa que já circula na internet através de um videoclipe dirigido por José Padilha e Oscar Rodrigues Alves. A participação de Padilha não é à toa: a música é livremente inspirada na história do capitão Nascimento, o mítico herói da franquia Tropa de Elite.

De Pensador a escritor, Gabriel também tem se incursionado pelas vias da literatura. Em 2001, lançou o livro Diário Noturno (Objetiva, 2001), coletânea de poemas, crônicas e memórias que revelam a seguinte filosofia, revelada por Gabriel na orelha do livro: “Penso, logo existo... Me inquieto, logo escrevo”.

E a inquietação é tamanha que Gabriel se incursiona até em em estilos de prosa difíceis de ser relacionados à sua figura, como a literatura infantil. Um Garoto Chamado Rorbeto (Cosac Naify, 2005) faturou o Prêmio Jabuti em 2006 com a narrativa de uma criança que se descobre diferente das demais.

Já Sacal tem sua história escrita nos botões das pick-ups de música eletrônica. Foi DJ drum and bass em algumas casas noturnas de João Pessoa até que, em 2008, lançou Gangsta Jegue, um CD bem recebido pela cultura local.

Em 2010 foi a vez de Eu Sou da Bagaceira, em que prossegue no caminho por uma ponte entre Brasil e Jamaica, fazendo uma música que fala a todos os ouvidos.

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Jornal da Paraíba

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